Monday, April 17, 2017
Do Arriscar. E do superar.
Às vezes vamos de Coração apertado, com "uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma", no que toca a certezas. Arriscamos.
Mesmo que seja um risco medido e ponderado, mas arriscamos.
E mesmo que desanimemos pelo caminho, logo logo recuperamos a força e acreditamos que melhor virá, confiamos; a céu aberto e de olhos fechados, tendo fé:
"Salta, que a rede surge"; "vai, que a vida traz".
E vem mesmo, surge mesmo. A coragem de nos movermos em areias movediças traz-nos, por vezes, compensações incríveis.
Ouvi alguém dizer um dia que, seja onde for que estejamos, nada nos faltará. De uma forma ou de outra, sempre surgirão as ajudas e as coisas que precisarmos, vindas de onde menos esperarmos. E assim é. Tudo vai fluindo: as oportunidades surgem - inesperadas e, curiosamente, melhores do que as anteriores, as supostas e prometidas-.
A vida é mesmo assim. Vem o que tem de vir, quando tem de vir. O que esta para nós reservado.
A verdade é que a realidade tem a mestria de nos ensinar a deitar fora a arrogância das nossas convicções e fá-lo de uma forma que chega a ser irónica.
Nada é definitivo. Nem os nãos, nem os nuncas, nem os sempres. Sejamos então humildes para nos deixarmos surpreender e nunca demasiado rígidos para não nos dispormos ao novo, ao que nos acrescenta e nos transforma, em bom, em melhor.
É preciso estar disposto. Um livro, o mesmo livro, nunca é o mesmo se for lido por nós em diferentes fases de vida e de amadurecimento. Lemo-lo com outros olhos, não porque o livro é diferente mas porque nós estamos diferentes. O mesmo se passa com os lugares, as pessoas, as experiências.
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