Monday, April 17, 2017

"Entenda:

"esta vida não é uma batalha entre quem está certo e quem está errado. Esta vida é uma oportunidade de compreender que não existe certo ou errado, que tudo é amor ou pedido de amor. Existem tantas realidades quanto mentes humanas, e ninguém está errado em seu modo de compreender o mundo. A sua tarefa é, apenas, compreender que a escuridão existe e fazer a sua parte para iluminá-la. Em alguns momentos da sua vida isso significará fazer pelos outros. Em outros, quando quem mais estiver precisando de amor e compreensão for você, vai significar se afastar de algumas pessoas - apenas por tempo suficiente para que se lembre de quem você é e do que veio fazer aqui". Flavia Melissa

Saiba o homem partir só para a aventura da vida.

"e, então, o ponto de encontro com o outro será um pacto de solidariedade e não um laço de escravidão. Mas para isso terá de aprender, de treinar, a capacidade de estar só. Apenas a partir daí será um homem livre, produtivo e criador". (António Coimbra de Matos)

Não sei bem quem é que consegue.

" E ainda menos quem tenta. Mas não posso ficar senão feliz por quem consegue perceber na unidade do tempo a maior riqueza do homem. Nunca fui rica no sentido monetário do termo, tudo o que hoje tenho foi minha conquista. Quando quis casar comprei com o meu dinheiro o meu vestido de noiva a prestações. E trabalhei muito enquanto estudava para comprar, também a prestações, a minha carta, o meu primeiro carro, a minha primeira renda e os meus primeiros vícios. Não gosto do discurso gabarolas da infância sofrida, mas é bom recordar o que conseguimos, quando achávamos que não tínhamos nada, para poder saborear à séria tudo o que já temos. A verdade é que não me falta nada. E isso é tão bom de pronunciar, que o melhor mesmo é dar-lhe a volta sem medo e dizer de coração cheio que tenho tudo. Temos muito medo de afirmar plenitudes de felicidade, não vá a vida esnobar sobre os sonhos futuros. Mas o que eu mais aprendi nas pequenas conquistas da vida é a não ter medo de exaltar a felicidade dos dias. E assumi-lo sem escrúpulos como um agradecimento enorme à vida. Podia dizer que vivo para pouco. O meu pouco que é tudo: As minhas filhas, as minhas viagens, as minhas palavras, os meus vinhos e petiscos, o meu Pedro, o pai das minhas filhas, as minhas irmãs, os meus amigos maduros, as minhas amigas loucas, os meus livros e o meu tempo. Tenho o coração cheio, uma vida cheia e uma cabeça cheia de sonhos que combinam tudo isto. E o mais que tenho, para além do amor que é terreno fértil, é Tempo. O tempo que resgatei à vida para poder viver com à máxima intensidade cada uma destas paixões. Sim, acho mesmo que a perseguição dos sonhos me tornou uma mulher rica. E a consciência disso, uma mulher sã. Podia dizer que tive sorte mas seria uma batota enorme sobre o esforço. A sorte que tive foi a sobriedade prematura de perceber no Tempo a unidade máxima de realização. E pressenti-lo a tempo, do tempo, que precisava para mim" [Isabel Saldanha; mas (quase que) poderia ser meu!]

Maravilhoso.

"Neste exacto momento, enquanto você lê esta postagem, alguém está dormindo na casa da avó de 87 anos, cobrindo a folga da cuidadora. E alguém está fazendo a faxina da semana, que estava atrasada. Agora mesmo, enquanto você lê estas linhas: tem uma moça que está fazendo as unhas. Uma outra está se preparando para dormir e recarregar as energias, enquanto outra está deitada em sua cama, assistindo uma série. Tem alguém que acabou de enterrar o próprio pai. E alguém que está empacotando todos os seus pertences, porque o casamento acabou e ela tem que voltar para seu país. Em algum lugar do mundo, alguém acabou de usar drogas porque o vazio dói demais, e ele não sabe o que fazer com a dor. Tudo isso: fragmentos. Todas estas pessoas, todas estas realidades. Cada uma enxergando o mundo a seu jeito, a seu modo. Cada um vivendo em um universo único e, ao mesmo tempo, interconectado com os demais. Cada qual com sua opinião e seu ponto de vista. E quem há de dizer que alguém está errado? Na noite de hoje eu agradeço por cada um deste fragmentos. Destas peças de quebra-cabeça que, unidas, resultam em algo bem maior do que sua simples soma. Nós, unidos, somos bem maiores do que nossa simples soma. E é importante que saibamos disso. Gratidão por cada pessoa que me permite conhecer seus fragmentos. Sua colcha de retalhos. Sua vida, e sua morte. Seu todo. Eu só sou porque vocês são. Namastê ♡" (Flavia Melissa)

Let Go. Let God.

"Aprenda a deixar ir, todas as coisas nasceram vestidas de tempo. Aprenda que passado é museu aberto para sua visitação mas é pequeno demais para que você more nele. Não é errado sentir tristeza, o errado é ignorá-la; respeitar os seus momentos é amar-se a si mesma. Quando estiver apaixonada não abandone os seus amigos, eles viram as suas lagrimas e são dignos de ver a sua alegria. A vida é mais do que etiquetas e cargos, a vida é uma nudez chamada essência, por isso não caia na sedução do canalha chamado status. Cuide-se, você não precisa provar nada a ninguém. Seja uma pessoa sem padrão. Elas são inesquecíveis. Fique em silêncio próximo ao mar, respeite a natureza, pois ela lembrará de você quando os seus passos não estiverem mais aqui. Dizer não é dizer sim para si mesma. Te Amo".

E as pessoas me perguntam como é que a gente pode mudar a nossa realidade.

"... Minha resposta é: mude a sua visão do mundo, e nada poderá permanecer igual"

Devemos ser gratos às faltas e às contrariedades que vão surgindo no nosso caminho.

Graças a elas aprendi a ser teimosa onde e quando tenho de ser; a insistir e persistir uma e outra vez; a não aceitar de animo leve e com braços desistentes os nao's óbvios. Aprendi a superar os obstáculos e a lutar com unhas e dentes pelo que quero e acredito. A recuperar cansaços, desanimos e aparentes impossibilidades. "Don't let anyone tell you you can't do Something. If you have a dream you have to protect it. When People can't do Something themselves, they're Gonna tell you can't do it. If you want Something in Life, Just go get it. Period".

Das coisas bonitas.

"Você pode ter defeitos, ser ansioso, e viver alguma vez irritado, mas não esqueça que a sua vida é a maior empresa do mundo. Só você pode impedir que vá em declínio. Muitos lhe apreciam, lhe admiram e o amam. Gostaria que lembrasse que ser feliz não é ter um céu sem tempestade, uma estrada sem acidentes, trabalho sem cansaço, relações sem decepções. Ser feliz é achar a força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor na discórdia.Ser feliz não é só apreciar o sorriso, mas também reflectir sobre a tristeza. Não é só celebrar os sucessos, mas aprender lições dos fracassos.Não é só sentir-se feliz com os aplausos, mas ser feliz no anonimato. Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões, períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista para aqueles que conseguem viajar para dentro de si mesmo. Ser feliz é parar de sentir-se vítima dos problemas e se tornar autor da própria história.É atravessar desertos fora de si, mas conseguir achar um oásis no fundo da nossa alma. É agradecer a Deus por cada manhã, pelo milagre da vida. Ser feliz, não é ter medo dos próprios sentimentos. É saber falar de si.É ter coragem de ouvir um "não". É sentir-se seguro ao receber uma crítica, mesmo que injusta.É beijar os filhos, mimar os pais, viver momentos poéticos com os amigos, mesmo quando nos magoam. Ser feliz é deixar viver a criatura que vive em cada um de nós, livre, alegre e simples. É ter maturidade para poder dizer: "errei". É ter a coragem de dizer:"perdão".É ter a sensibilidade para dizer: "eu preciso de você". É ter a capacidade de dizer: "te amo". Que a tua vida se torne um jardim de oportunidades para ser feliz... Que nas suas primaveras seja amante da alegria.Que nos seus invernos seja amante da sabedoria. .E que quando errar , recomece tudo do início. Pois somente assim será apaixonado pela vida. Descobrirá que ser feliz não é ter uma vida perfeita.Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância. Utilizar as perdas para treinar a paciência. Usar os erros para esculpir a serenidade. Utilizar a dor para lapidar a o prazer.Utilizar os obstáculos para abrir janelas de inteligência. Nunca desista....Nunca renuncie às pessoas que lhes ama. Nunca renuncie à felicidade, pois a vida é um espectáculo incrível". [Papa Francisco]

Simplicidade: talvez seja disso que sua vida precisa.

"Respirar fundo, inspirando a certeza de que você está seguro e expirando confiança em Deus e no Universo. Olhar ao redor com um pouco mais de calma e perceber que o único motivo do seu sofrimento é porque você acredita no que sua mente diz de como as coisas deveriam ou não deveriam ser. Se cobrar menos, se divertir mais. Criar menos expectativa mas não perder a esperança de que a vida seja mais amorosa, mais delicada - menos complicada. Falar menos, ouvir mais, aquietar o coração. Isso pode parecer difícil para muitos de nós, então fica a minha dica: quando não souber o que fazer, pergunte-se o que você faria se não tivesse medo. E siga sua resposta". (Flavia Melissa) ... E Siga sua resposta.

Lá fora está tudo certo.

" Está tudo correcto. Na verdade, não há nada para mudar, para combater. Costumo deambular pelos meus sonhos como se esta "realidade" não passasse apenas disso, de um mero sonho. Um sonho onde temos liberdade para fazer acontecer o que nos vai dentro. O que ansiamos ter como verdadeiro. O que verdadeiramente queremos trazer ao mundo. É na verdade uma revolução de dentro para fora". (Bárbara Leão de Carvalho, é mesmo isto).

O sucesso é ter quem fique feliz com o meu sucesso.

"Tão simples assim, e é mesmo assim, vale-me quem me abrace quando estou feliz, e no final das contas é mais por isso que estou feliz; De que vale ao campeão do mundo ser campeão do mundo se não tiver quem o ame para ser campeão do mundo consigo?, todas as vitórias são colectivas, sobretudo as individuais". (Pedro Chagas Freitas)

O que dizem os abraços:

"Juntar as pontas dos ombros e dar algumas palmadinhas nas costas não é um abraço. Escrever "abraço" no fim de um e-mail também não é um abraço. Indiferente ao desenvolvimento social e tecnológico, um abraço continua a ser duas pessoas que se juntam e se apertam uma de encontro à outra. Esses rapazes que aparecem com cartazes a oferecerem abraços nos festivais de verão têm graça e talvez sejam bem-intencionados, mas fazem publicidade enganosa. Não são os abraços que provocam as ligações, são as ligações que provocam os abraços. Um abraço não é apenas duas pessoas que se juntam e se apertam uma de encontro à outra. Um abraço tem muita importância". [José Luís Peixoto]

Quem não sabe suportar contrariedades nunca terá acesso a coisas Grandiosas.

Dos Desejos a Alcançar.

" Um Amor bem verdadeiro, uma vida bem íntima com uma mulher, a quem se queira como amante, que se estime como irmã, que se venere como mãe, que se proteja como filha é, evidentemente, o destino mais natural ao homem, o complemento da sua missão na terra ". (Júlio Dinis)

Há dois tipos de pessoas: as que perdem os comboios e as que ganham os comboios.

Não te vejo todos os dias mas todos os dias te vejo.

" Porque há coisas que guardo para te contar, porque não ha segredo que te consiga esconder e por mil e um pormenores insignificantes do meu dia aos quais sei que só tu é que vais achar graça. Foste a primeira pessoa a cumprimentar os meus olhos e a tratá-los por tu. Se calhar é por isso que te vejo todos os dias, porque eles te reconhecem em todo o lado. Falas melhor a língua deles que eu, é que contigo não poupam os brilhos e trancam as lágrimas, as únicas que deixam sair são as de saudade ou de gargalhadas. Tens de me dizer o que lhes fizeste para gostarem de ti. Ou melhor, não me digas... Que eu gosto de vos ver namorar". ,[Há pessoas com dons. E em vários ofícios. Carolina Deslandes]

Eu nunca nunca nunca vou me esquecer deste momento

" Eu estava atolada na lama até o pescoço achando que estava tudo bem, a não ser por um ou outro desconforto que me dominava de vez em quando. Mas a culpa era sempre do outro. Do outro que não me entendia, do outro que me julgava, do outro que não me apoiava. Do outro que não me amava. Ah, não! Essa culpa era minha. O outro não me amava porque a culpa era minha e eu tinha que ser melhor. Sempre melhor. Sempre mais bonita, mais magra, mais segura, mais inteligente, mais forte. Bem mais forte. Eu tinha que ser mais forte porque se eu fosse mais forte então tudo estaria bem. Eu estava cega. Eu não sabia de nada. E, então, eu soube. Soube de mim e soube de dentro, de coisas que eu não sabia e nem sequer desconfiava até então. De mentiras que eu vinha contando a mim mesma, e então eu soube. E então eu compreendi. Compreendendo, pude acolher. E acolhendo pude amar. Ao outro - e a mim mesma. Já se passaram quase três anos. Se dê essa chance, de se conhecer de verdade e de entender que você nunca teve um sequer inimigo na vida, a não ser você mesmo." [Flavia Melissa]

"Pense num dia qualquer e subtraia-o.

Veja que, sem ele, a sua vida teria um rumo inteiramente diferente". (Charles dickens , grandes esperanças)

O que falamos sobre os outros diz mais sobre nós do que sobre os outros -que é como quem diz:

"Essa é pra você que jura por Deus que aquilo que fala dos outros não tem nada a ver com o que você tem dentro de você. Tem sim. Quando você vai ao cinema olha para a tela, mas não é ali que o filme rola não, tá? É no projetor. Mas a gente não olha pro projetor e sim pra tela. O outro é sempre nossa tela branco. Então antes de falar dos outros, faz assim: apenas se questione se talvez você não seja mais parecido com quem você está julgando do que gostaria. Ou se não queria ser igual e não é". Como eu compreendo esta ultimamente. Obrigada Flávia Melissa, sempre a distribuir grandes verdades.

Quando somos jovens...

“... achamos que não tem uma importância por aí além não tomar partido, não fazer escolhas. Que o silêncio é apenas silêncio. E só tarde demais compreendemos que no silêncio cabem, afinal, todas as vozes que não ousámos erguer. Eu antes permiti que outras forças, que não a minha vontade, se encarregassem do destino que deveria ter tomado nas minhas mãos. Mas nada do que fazemos ou deixamos de fazer está isento de consequências e estas acabam sempre por nos bater na cara”.

Do Arriscar. E do superar.

Às vezes vamos de Coração apertado, com "uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma", no que toca a certezas. Arriscamos. Mesmo que seja um risco medido e ponderado, mas arriscamos. E mesmo que desanimemos pelo caminho, logo logo recuperamos a força e acreditamos que melhor virá, confiamos; a céu aberto e de olhos fechados, tendo fé: "Salta, que a rede surge"; "vai, que a vida traz". E vem mesmo, surge mesmo. A coragem de nos movermos em areias movediças traz-nos, por vezes, compensações incríveis. Ouvi alguém dizer um dia que, seja onde for que estejamos, nada nos faltará. De uma forma ou de outra, sempre surgirão as ajudas e as coisas que precisarmos, vindas de onde menos esperarmos. E assim é. Tudo vai fluindo: as oportunidades surgem - inesperadas e, curiosamente, melhores do que as anteriores, as supostas e prometidas-. A vida é mesmo assim. Vem o que tem de vir, quando tem de vir. O que esta para nós reservado. A verdade é que a realidade tem a mestria de nos ensinar a deitar fora a arrogância das nossas convicções e fá-lo de uma forma que chega a ser irónica. Nada é definitivo. Nem os nãos, nem os nuncas, nem os sempres. Sejamos então humildes para nos deixarmos surpreender e nunca demasiado rígidos para não nos dispormos ao novo, ao que nos acrescenta e nos transforma, em bom, em melhor. É preciso estar disposto. Um livro, o mesmo livro, nunca é o mesmo se for lido por nós em diferentes fases de vida e de amadurecimento. Lemo-lo com outros olhos, não porque o livro é diferente mas porque nós estamos diferentes. O mesmo se passa com os lugares, as pessoas, as experiências.

Na realidade, as nossas convicções - tal como os nossos amores - devem firmar-se em terreno firme.

"... Se desmoronarem ao primeiro sopro de vento é porque não mereciam manter-se de pé na nossa cabeça ou no nosso coração". (Isabel Sartorius)

A vida não tem ensaio, cinto de segurança e nem rede de protecção.

É agora ou nunca. Vai que é tua!

A ma notícia é que Você esta caindo pelo ar...

"...sem ter onde se segurar, sem pára-quedas. A boa noticia é que não existe chão".

Quem tem um amigo tem tudo? Talvez.

"Mas algo é certo: sem os meus, eu não seria nada. Porque ter um amigo significa nunca estar sozinho. Mesmo quando tudo mais cair, eles estarão ao seu lado. Depois de perder o emprego. Um amor. Uma vida. Os verdadeiros amigos sempre estarão presentes. Por todos os segredos do passado e os prováveis erros pecaminosos cometidos no futuro. Aliás, perdoem o meu pleonasmo. Uma amizade é sempre verdadeira. Senão, não seria amizade. A sala da sua casa pode estar vazia. A sua conta bancária ou coração também. Não importa. Ele sempre sentará ao seu lado. Mesmo que no chão ou no fundo do poço. Amizade significa amar o que o outro tem de pior. Muitos amores não são capazes disso. Aos meus amigos, então, eu daria o mundo. O sangue. A alma. Porque sem eles, nada valeria a pena. Porque sem eles, até mesmo o tudo nunca valeria nada."

Aceitar, de coração grato, o que Vier.

"Soltar, de coração sereno, o que tiver de ir".

Os adultos apaixonam-se ao acaso...

"...ainda que façam um esforço para escolher muito ou com muita inteligência. Já aprendi. O amor é um sentimento que não obedece nem garante. Precisa de sorte e, depois, de empenho. Precisa de respeito. Respeito é saber deixar que todos tenham vez." [Valter hugo mãe, o paraíso são os outros]

"... E apesar de tudo, do lado de dentro, por pura teimosia, a vida insistia em acontecer".

O mundo não é Perfeito.

" Nunca foi. Nunca será. A vida não acontece como nos filmes, nos Livros e nas cançoes de amor. A vida é uma Luta. E é também essa a sua beleza. Todos temos os nossos "issues". Todos temos telhados de Vidro. Todos temos fragilidades, limitações. Todos cometemos erros. A vida é isso mesmo: erro, vulnerabilidade. Nem sempre nos conseguimos pôr na pele do outro. Mas cada um tem a sua própria história. É impossível saber o que o outro está a sentir, a sofrer. E um dia poderá calhar a qualquer um de nós. Ou a alguém que amamos". ... Que fiquemos sempre com a empatia, a transparência, a humanidade, humildade e, acima de tudo, a verdade.

O nosso ciclo Amoroso é naturalmente Longo.

" Os nossos sentimentos vão Fundo. Há muito amor em nós e ele não se esgota assim, rapidamente. Nem precisa mudar de objecto com frequência. O amor permanece. Antes de se esgotar, ele dura. A gente é que se perde dele. Por isso saímos por aí, tateando no escuro, buscando nosso amor perdido em novas pessoas". [Verdadíssima]

As pessoas Desistem.

"...desistem e Perdem coisas tão bonitas e potenciais que acabam deitadas ao chão. E é uma pena. Desistem porque deixam os seus medos serem maiores do que a sua vontade, desistem porque o comodismo sabe melhor do que o risco. Desistem porque ligam demasiado à opinião alheia. Desistem porque sabem que vão ter de atravessar um túnel escuro para chegar à luz, desistem porque têm de se sacrificar para obter, desistem porque têm de se esforçar para conseguir, quem têm de semear e sujar as mãos para depois escolher, e é por isso que elas desistem. E quando elas desistem, elas desistem do que realmente queriam, existe uma parte que fica vazia e um sopro de vida que fica por dar". ... e por viver.

Verdades esperam-nos, serenamente, ao longo do caminho.

" Não têm a nossa urgência e por isso deixam-se estar, sabendo que tudo tem um tempo mesmo que esse tempo nos pareça fora de tempo. O nosso tempo é diferente do tempo do Universo. Não se sabe muito bem porquê mas é, quase sempre, assim. Pois que seja. Que tarde, mas que chegue, essa coisa da verdade. Outras vezes ela já se tinha mostrado, em sinais de fumo à beira da estrada, mas nós, distraidamente ou propositadamente, não vemos. Mas aí o problema da verdade já não é o tempo que ela demora mas sim a nossa incapacidade de olhar de frente para ela. Pois que seja. Que se olhe tarde, mas que se olhe, por fim, para essa coisa da verdade. Como dizia Thoreau: "rather than love, than money, than faith, than fame, than fairness... give me truth". Pois tudo o resto, quando não assenta em verdade, não tem validade". (Da "minha" Sofia Pracana)

A esperança.

" So a esperança, nada mais. Chega-se a um ponto em que nao ha mais nada senao ela. É entao que descobrimos que ainda temos tudo". (José Saramago)

Aprender com quem Amamos.

Comportamo-nos como se as pessoas de quem gostamos fossem durar para sempre. Em vida não fazemos nunca o esforço consciente de olhar para elas como quem se prepara para lembrá-las. Quando elas desaparecem, não temos delas a memória que nos chegue. Para as lembrar, que é como quem diz, prolongá-las. A memória é o sopro com que os mortos vivem através de nós. Devemos cuidar dela como da vida. Devemos tentar aprender de cor quem amamos. Tentar fixar. Armazená-las para o dia em que nos fizerem falta. São pobres as maneiras que temos para o fazer, é tão fraca a memória, que todo o esforço é pouco. Guardá-las é tão difícil. Eu tenho um pequeno truque. Quando estou com quem amo, quando tenho a sorte de estar à frente de quem adivinho a saudade de nunca mais a ver, faço de conta que ela morreu, mas voltou mais um único dia, para me dar uma última oportunidade de a rever, olhar de cima a baixo, fazer as perguntas que faltou fazer, reparar em tudo o que não vi; uma última oportunidade de a resguardar e de a reter. Funciona. Miguel Esteves Cardoso, in 'As Minhas Aventuras na República Portuguesa

Perseverança:

Permanecer em seu caminho, apesar dos obstáculos. Confiar no caminhar apesar das adversidades. É a coragem de Acreditar. Em quem se é. No que se quer. É a coragem de ser fiel. Ao que se acredita. Ao seu próprio coração. É seguir com a firmeza da verdade. E com a força da fé.

Sonho Muito e muito alto.

...para se chegar a metade já ficar Feliz.

Ajeitar o que Falta.

"Refazer o que Espera. Crer no que Perdura".

Never Rearrange your Life in order to Meet Mr. Darcy half way.

" If he couldn't see your worth at the moment you met then he won't two years later. May the halls of Pemberly be filled with his regrets and your life filled with thankfulness because of this Revelation". (Shannon L. Alder)

Das vitimizações e auto-boicotes vs. Responsabilidade.

"Ninguém, a não ser você, tem o poder de construir a sua vida. Ninguém vai fazer por você o que apenas você pode fazer. Ninguém vai se sentar em uma poltrona confortável e, numa terça-feira às 3 da tarde, te dar todas as respostas para todas as suas perguntas. NINGUÉM. Ninguém tem respostas para as suas perguntas porque as suas perguntas são só suas e de mais ninguém. E ninguém vai te explicar nada porque não há nada para ser explicado e sim sentido. As coisas precisam ser sentidas para fazerem sentido. E eu vou não vou iluminar a sua escuridão porque é seu papel fazer isso. E eu não vou espantar os seus fantasmas porque, veja bem, eles só existem para você. Então, basicamente, existem duas alternativas: você pode continuar com a boca escancarada cheia de dentes, falando "mas é difícil" enquanto espera a morte chegar ou levantar e se colocar em movimento. Tanto faz a direcção. E aí, o que vai ser?!" (Flavia Melissa)

"As melhores coisas do Mundo estão no nosso dia-a-dia.

Ao nosso Lado. Ou Dentro de Nós".

Se achar assustador, deixe que seja assustador, mas entre.

"...O medo desaparecerá. A única maneira de deixar cair o medo é entrar naquilo que lhe mete medo. Se tem medo da escuridão, entre na escuridão. Se tem medo do amor, entre no amor. Se tem medo de estar sozinho, então vá para os Himalaias e deixe-se ficar sozinho. Essa é a única maneira de perder o medo. E, às vezes, quando se pode fazer uma coisa deliberadamente, isso leva a uma grande tomada de consciência. O medo deve ser destruído porque o medo é um processo que mutila, é um processo que paralisa. E a única maneira de o destruir é entrar nele. A experiÊncia liberta. Vale mais aprender. Vale mais esquecer o medo. Vale mais relacionar-se com pessoas". (OSHO)

Transborde amor. Quem não souber nadar, que afunde sozinho.

Transborde. Pelos poros. Pelos gestos. Em todas as suas atitudes e escolhas de vida. Transborde todo o seu amor, livre de dúvidas ou quaisquer mentiras. Não tenha medo de encher-se até o ponto onde os seus sorrisos vazam. Isso apenas incomodará aqueles que se sentem vazios. Deixe as suas doces gotas de felicidade correrem pelo caminho. Transborde. Sem medo da profundidade. Não opte pelo raso apenas para sustentar os que não se arriscam. Talvez seja triste dizê-lo, mas deixe-os afundarem sozinhos. Senão, eles nos arrastam. Junto com as suas imaturidades, as suas vaidades e egoísmos. Não se afete pelo orgulho ou indiferença alheia. Não se esvazie por isso. A maré da vida sempre nos diz quem é capaz de ficar. Quem se garante no amar e o seu horizonte infinito. Os demais, saiba deixar para trás. Transborde amor. Muitos ainda buscam por isso". Matheus Jacob

Deixe o que vier vir

"...Deixe o que vai ir, Descubra o que Permanece".

E o quanto de uma vida cabe num ano de Vida:

Perceber o quanto se cresceu e se transformou nesses tantos dias de calendário. O tempo tem este carácter comparativo, do nosso antes e do nosso depois. Funciona como bússula e ajuda-nos a rever(-nos). A saber decor a lição aprendida, a largar o que deixou de servir e a ser grato pelo que permaneceu, de valor. É o mestre e o espelho que gratifica as nossas evoluções. Todas elas, uma por uma, me conduziram até aqui. À pessoa em quem me tornei. Grata. Agradecer, sempre.

Sozinho, mas feliz comigo mesmo.

Agora, eu aprendi. Talvez um pouco velho, mas não existe tempo certo para isso. Eu não preciso ter alguém ao lado para estar bem acompanhado. Assim como ter alguém nunca nos impediu de estar sozinho. Eu prefiro, por ora, apenas estar comigo. Sinceramente, uma boa companhia. Aceitar os meus defeitos e as minhas intensidades, sem julgá-los. Conviver com as minhas manias. Hoje, eu encaro o espelho e íntimos olhos me confortam. Eles sorriem de volta, tão recíprocos. Acompanhados, mas com uma única taça de vinho. Eu não preciso de alguém apenas para responder o que as minhas tias pedem. Eu não preciso de alguém para suprir um compromisso. Eu me comprometo comigo mesmo. Mãos dadas pelas ruas dessa cidade com o meu próprio bolso. Escutando o meu silêncio ou as canções do fone de ouvido. São apenas desculpas para aceitar tanto descaso? Não. Eu não preciso me fingir de forte contra tudo isso. Eu apenas aprendi a estar bem sozinho. Se estou com o coração fechado? Não, também. Muito pelo contrário. Outros amores estão mais do que convidados para curtirem tudo isso. Mas algo eu já adianto: para mudar o meu atual status, é preciso ser valioso. Incrível. Tão valioso quanto o eu que hoje anda comigo. Matheus Jacob

"Vida, Modo de Usar":

- Aproveite a sorte quando ela estiver a seu favor; - Se precisar disparar a flecha da verdade, molhe a ponta no mel; - Aprenda as regras e transgrida algumas, se possível; - Escolha seus amigos e inimigos. Não dê a qualquer um a Honra de enfrentá-lo; - Quando alguém o agredir verbalmente, não interrompa. Verá que a agressão se esvazia por si mesma; - Fique sozinho de vez em quando. Leia mais, veja menos TV. Fica mais fácil passar aos seus filhos o que aprendeu; - Saiba que o silêncio pode ser uma resposta; - Ore. O poder da oração é infinito; - Leia nas entrelinhas; - Viva uma vida que lhe permita olhar para trás e sorrir; - Em discussões com pessoas amadas, concentre-se no presente; - Quando viajar visite um lugar onde ninguém da excursão foi; - Você pode ter qualquer coisa, mas não tudo; - Lembre-se que o seu carácter é o espelho do seu Destino!".

Seja transparente. As falsidades deixam o peito apenas mais frio e sombrio.

São escolhas: uma falsa perfeição ou a sincera e imperfeita transparência. Como o vidro, podemos ter falhas. Como o vidro, podemos carregar as marcas da vida. Uma janela não se torna menos transparente por possuir lascas. Deveríamos viver pelo mesmo princípio. Evitar falsidades apenas para nos aproximarmos de inexistentes perfeições (e egoísmos) e viver cada vez mais próximos da sinceridade. Aprenda a dizer tudo o que sente (e o que não). Desde as suas lindas declarações até os mais estranhos medos. Mas sejamos sempre verdadeiros. Nada é capaz de florescer onde a luz não chega. Nada é capaz de crescer e perdurar em corações cobertos por mentiras. Então, não esconda o seu peito com essas falsidades. Por dentro, ele sempre será frio e sombrio. Matheus Jacob

Não se pode amar uma pessoa que se detesta a si própria.

"... E, nesta terra desgraçada, quase toda a gente se detesta a si própria, quase toda a gente se condena a si própria. Como poderá você amar uma pessoa que se condena a si própria? Essa pessoa não acreditará em si. Se ela não se ama como é que você se atreve. Se ela não se ama como pode você amá-la? Suspeitará de que se trata de uma brincadeira, de um embuste, uma rasteira. Suspeitará que você tenta enganá-la em nome do amor. Será muito cautelosa, vigilante, e essa suspeita envenenará o seu ser. Quando você ama uma pessoa que se detesta a si própria, esta a tentar destruir o conceito que ela faz de si própria. E ninguém deixa facilmente cair o seu auto-conceito; esse conceito é a sua identidade. Enfrentá-lo-á, provar-lhe-á que ela tem razão e você não. É o que está a acontecer com todos os relacionamentos de amor ou antes a todos os relacionamentos chamados de amor. Acontece entre marido e mulher, entre amante e amado, entre homem e mulher. Como ousar destruir o conceito que o outro faz de si mesmo? Esse conceito é a sua identidade, o seu ego, é assim que ele se conhece a si próprio. Se você lho retira, ele deixará de saber quem é. É muito arriscado; ele não pode deixar cair o seu conceito assim tão facilmente. E provar-lhe-á que não é digno de ser amado, que só é digno de ser odiado. E o mesmo acontece consigo. Também você se detesta a si próprio; não pode permitir que alguém o ame. Sempre que alguém se aproxima de si com energia amorosa, você encolhe-se, quer fugir, tem medo. Sabe perfeitamente que é indigno do amor, sabe que é só à superficie que parece ser tão bom, tão bonito; lá no fundo, você é feio. E se deixar que essa pessoa o ame, mais cedo ou mais tarde, e será mais cedo do que mais tarde, ela acabará por saber como você é na realidade. Por quanto tempo será capaz de fingir perante uma pessoa com quem tem de viver apaixonado? Poderá fingir no mercado, poderá fingir no Lion's Club e no Rotary club... sorrisos, todo sorrisos.. Pode representar e desempenhar papéis lindamente. Mas se viver com uma mulher ou com um homem 24 horas por dia implica ter de se ficar íntimo. E tem-se medo de ficar intimo. Ser íntimo significa ter de pôr o seu papel de lado. E você sabe que é indigno, simplesmente desprezível; foi isso que lhe disseram logo desde o princípio. Os pais, os professores, os padres, os políticos, todos eles lhe têm dito que você é desprezível, indigno. Nunca ninguém o aceitou. Ninguém lhe disse que é amado e respeitado, que é necessário, que esta existência sentirá a sua falta, que sem si esta existência não será a mesma, que sem si haverá um buraco. Sem si este Universo perderá alguma da sua poesia, alguma da sua beleza; sentir-se-á a falta de uma canção, a falta de uma nota, haverá um hiato. E nunca ninguém lhe disse nada disso. E o trabalho é esse: destruir a desconfiança que criaram dentro de si, destruir toda a condenação que lhe foi imposta, tirá-la e dar-lhe um sentimento de ser amado e respeitado, amado pela existência. O que eu procuro é criar rebeldes, e o rebelde começa por confiar em si próprio. Se tiver contríbuido para a sua autoconfiança, tê-lo-ei ajudado. Nada mais será preciso, tudo o mais se seguirá de seu próprio acordo". (in OSHO: Intimidade - Confiar em si Próprio e no outro). "We accept the Love we think we deserve". <3

Eu já não perco mais tempo justificando as minhas escolhas.

" Elas são minhas e isso explica já tudo. Eu já me expliquei demais. Bem mais do que deveria. Hoje, eu aprendi. O realmente importante está refletido nas minhas escolhas. Nas minhas atitudes. Não em meus motivos. Eu não preciso justificá-los para ninguém além de mim. Eu não preciso dizer as razões pelas quais escolhi o meu caminho. São os meus passos e as minhas pedras. É o meu (e tão somente meu) destino. Eu sempre posso dividi-lo com alguém. Compartilhá-lo entre os meus amores e amigos. Mas já não me cobro mais justificativas. Ou menos ainda permito que as exijam. Até mesmo as minhas razões não exigem mais razões. São emoções, livres de qualquer motivo. Amo porque amo. Fico porque fico. Vou porque escolho ir. Eu aprendi a sorrir sem justificar com os lábios. Alguns sorrisos, inclusive, eu só divido comigo". ... Apercebi-me que há muitas pessoas que não compreendem as nossas escolhas, os nossos riscos calculados ou precipitados. Umas criticam, subtilmente. Outras talvez julguem em silêncio; outras ainda, quem sabe, nos invejem secretamente a coragem, sem o saberem. Depois há que pensar talvez, lá está, que não têm como entender nada do que é nosso. Este texto diz tudo: são os nossos passos, o nosso percurso, os nossos erros/fracassos ou vitórias. Talvez por isso mesmo não compreendam nem tenham sequer que compreender. É o nosso trilho, o nosso destino, e não o delas. <3

A história.

"Tu tens uma história, Aliás, tu tens muitas histórias. Melhor ainda, as tuas histórias têm-te a ti! É assim: ao longo da tua vida foste acumulando memórias. Memórias de momentos, de pessoas, de eventos, de cenas. E foste organizando essa informação toda em histórias. Histórias que contas a ti mesmo, todos os dias, para poderes conceber a grande história – a história sobre quem tu és. Algumas dessas histórias são épicas, outras são divertidas, outras são curiosas. E outras são uma porcaria. Mesmo. Fazem-te sofrer sempre que as contas. Fazem-te morrer por dentro sempre que passas pelo suplício de as recontares. E, ainda por cima, sempre que as recontas são um pouquinho diferentes: afinal de contas são histórias. Se são uma porcaria, porque as contas? Acho que é porque acreditas nelas. Achas que fazem parte de ti e que fazes parte delas. São as tuas histórias. Tens algum carinho por elas. São tuas! Não queres abandoná-las, ou prestar-lhes menos atenção. Coitadas, iriam sofrer sós. Por isso as visitas tantas vezes. Mesmo sendo uma porcaria. Porque tu és uma boa pessoa e não queres deixar uma das tuas histórias sozinha. Mesmo sendo sobre pessoas que te desrespeitaram. Mesmo sendo sobre pessoas que te traíram. Mesmo sendo sobre um negócio que te arruinou ou sobre uma injustiça que te fizeram. Mesmo que sejam sobre já seres velho ou sobre teres desperdiçado oportunidades que nunca voltarão. Mesmo que sejam sobre teres visto partir o amor da tua vida ou sobre os teus filhos não estarem à altura das tuas expectativas. Mesmo que sejam sobre uma doença que te atacou e transtornou ou sobre seres demasiado gordo ou preguiçoso. Estou farto de histórias. E está na hora de também tu te fartares delas. Principalmente daquelas que são uma porcaria. Chega. Basta. Pára lá com isso. O que se faz com uma má história? Fecha-se o livro, muda-se de canal, desvia-se a atenção. E lemos outra coisa, vemos outro programa, focamo-nos noutra história. Uma das boas. Daquelas que dizem que fizemos o melhor que podíamos com os recursos que tínhamos. Daquelas que nos dizem que somos abençoados por estarmos vivos, a experienciar um sistema humano. Daquelas que nos dizem que acaba sempre tudo bem e que se não está bem é porque ainda não acabou. Daquelas que nos dizem que os outros são anjos, mestres dedicados que nos ajudam a aprender através dos desafios que nos lançam. Daquelas que nos dizem que as coisas têm o significado que lhes damos. Daquelas que nos dizem que para onde vai a nossa atenção, flui a nossa energia. Daquelas que nos dizem que o passado passou e estamos aqui, agora, a fazer novas escolhas sobre o nosso presente. Daquelas que nos dizem que há um pedaço de divino em tudo o que tocamos. Daquelas que nos dizem que a próxima respiração será única, irrepetível e que nos podemos apaixonar por ela. Daquelas que nos dizem “era uma vez”. Daquelas que nos fazem sonhar e adormecer. Daquelas mesmo, mesmo boas. Conta-te boas histórias. Acho que era esta a história que te queria contar" Pedro Vieira

Dos EGOísmos.

"Oi, liguei para saber como você está." Mentira. Ligou por uma vaidade. Por um egoísmo. No fundo, ligou para saber se ainda faz falta e de quebra parecer gentil. Preocupado. Para poder mostrar o quanto é bondoso aos olhos alheios. Mas não se engane. Ou não engane alguém. Nessas horas, o gentil é não ligar. Não alimentar as suas vaidades com falsos carinhos. Existe do outro lado sempre alguém que sofre (ou sofre mais). O correto aqui é deixá-lo sofrer sozinho. Ela (ou ele) não precisa de suas ligações ou mensagens para criar novas falsas esperanças. Você, meu caro, não precisa saber como ela está. Já não faz mais parte daquele mundo, porque escolheu tudo isso. Aos demais, cuidado então com a próxima mensagem. Existem muitos egoísmos vagando pelo mundo. Alguns, infelizmente, chegam disfarçados de falsos carinhos." É.

Coisas importantes a repetir a nós mesmos:

"se falhares o mundo não acaba, se as forças te faltarem tens sempre o colo das tuas-pessoas. Às vezes temos de perder o tecto para, mais à frente, ganharmos as estrelas". - ❥- (Sofia Castro Fernandes) ...Obrigada às minhas pessoas. Os amigos, os grandes, maiores, melhores, são, de facto, Tudo e mais alguma coisinha.

Eu já quis muito que as pequenas coisas fossem grandes...

"...e morri, muitas vezes, no meio do caminho entre o que era e o que eu queria que fosse. Então, um dia, aprendi a agradecer pelas pequenas coisas, e de repente elas ficaram grandes. Elas não mudaram: meus olhos é que se ajustaram. São as pequenas coisas. A gente passa a vida querendo que ela seja repleta de coisas grandes e significativas - e não que elas não existam, porque existem sim. Mas, na maior parte do tempo, não é das grandes coisas que a vida é feita. É das pequenas. E quando a gente aprende a olhar pras pequenas coisas com olhos coloridos, tudo se transforma em milagre. Então eu agradeço. Agradeço pelas pequenas coisas. Pelo copo do liquidificador que chegou, pelo correio. Sim, o copo do liquidificador é um motivo bom o bastante para merecer meu agradecimento. Porque, sabe? São as pequenas coisas. Na grande maioria das vezes são as pequenas coisas. Muitas pequenas coisas, dia após dia, fazem nossa vida ser grande. A maior coisa que pode existir. Amor, amor. " (FLávia Melissa)

O Correr da Vida embrulha Tudo.

" A Vida é assim: esquenta e esfria, Aperta e daí afrouxa, Sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é Coragem ".

Siga os sinais.

"Não apresente resistência. Sempre existe um porquê das coisas acontecerem como acontecem, mesmo que não compreendamos a princípio. Deus é o vento que sopra na vela do barco da vida. Fé é erguer a âncora e permitir que o barco flua pela correnteza. Amor é deixar que a vida te leve onde você precisa estar". (Flávia Melissa)

De Nada Valem as Voltas que o Mundo dá.

...Se tu nao Arriscas Sair do Lugar.

Se o destino quer, o acaso vem e junta. Mas junta só.

« é como se dissesse “está aqui o que sempre quiseste, mas agora é contigo.” e é mesmo.

Em terapia:

"Agora já sabe tomar conta de si mesma". ...E, embora assim de repente isto pareça coisa fácil, está longe de o ser. Entre infinitas coisas importantíssimas que se vão ganhando no processo terapêutico, creio que estas talvez sejam as melhores de todas (se é que seja mensurável!): - A capacidade enorme de se tornar muito mais quem se é, mais dona e senhora do seu nariz, da sua vida, da sua verdade, do seu pensamento, da sua segurança; agora impermeável e independente das verdades e opiniões alheias; - A capacidade de se tornar autónoma psiquicamente, consciente de si e dos outros, na liberdade de largar o que não nos serve e de estar convicta no que nos acrescenta; - A capacidade de ser assertiva, de conhecer os seus limites e de se saber profundamente. De poder dizer não e estar indisponível, sem culpas. De levar a vida ao nosso próprio ritmo e de se respeitar inteiramente; - A capacidade de se bastar a si própria e de se relacionar com os outros porque se quer e não porque se precisa - o que nos permite ir largando o ego e as carências e não "utilizar" os outros como disfarces disso mesmo ou para tapar vazios nossos; de nos relacionarmos na, e apenas na, verdade, sem medos do que os outros pensam ou sem ser escravos de achar que os melindramos com o que dizemos e com o que somos. O poder imenso dessa liberdade!; - A certeza de que nós e apenas nós somos donos e companhia de nós próprios e apenas nos devemos a nós; - Passar a saber ser pai e mãe de nós mesmos e é nesse lugar de crescimento e de lutos feitos que nos podemos então tornar verdadeiramente adultos; - Maturidade. Afectiva e emocional. Muita maturidade. - E a "lista" poderia continuar... A terapia traz-nos tantas coisas e livra-nos o mais possível do desnecessário, do patológico, do que nos traz peso, culpa, boicotes e sofrimento que nos impede de crescer, mudar, ser tremendamente feliz. Faz-nos acreditar que merecemos, que podemos, que podemos ter esperança no mundo, nas coisas, nas pessoas. Mas, sobretudo, em nós próprios. No fundo é um voto de fé, um resgatar da esperança interna. E, para mim o mais importante: torna-nos pessoas muito mas muito melhores. Anos luz melhores. ... E por infinitas vezes repetirei sempre que quem não passa por isto não tem a menor ideia do que está a perder. <3 Diria que, de certa forma, talvez seja a diferença enorme entre existir e permitir-se a viver, a ter o seu lugar no mundo e a apropriar-se de corpo, alma e coração dele.

As pessoas dizem que o amor é cego.

"...porque elas não sabem o que é o amor. Só o amor tem olhos. Além do amor, tudo é cego". (Osho)

One Life. Life it well.

E a razão.

"A cabra da razão. Noventa por cento das pessoas passam noventa por cento do tempo à procura daquilo que em noventa por cento dos casos serve para absolutamente nada. A cabra da razão. E depois há o «eu bem te disse», o «se fosse eu tinha feito diferente», o abominável «foi o que eu disse». Tudo pela cabra da razão. Tudo pela besta da razão. Só os que não têm medo de não ter razão podem ser bestiais. Os que sabem que podem falhar. Os que sabem que fazem a toda a hora merda atrás de merda. Não porque querem. Não porque não tentaram. Mas apenas porque fizeram, porque arriscaram, porque deram o passo em frente quando todas as bestas que estavam à volta, cagadinhas de medo, lhes diziam para parar por ali. Antes um idiota que tenta do que um génio que aguenta". [Pedro Chagas Freitas in Prometo Falhar]

Navega, descobre tesouros.

...mas não os tires do fundo do mar, o lugar deles é lá. Admira a Lua, sonha com ela, mas não queiras trazê-la para Terra. Goza a luz do Sol, deixa-te acariciar por ele. O calor é para todos. Sonha com as estrelas, apenas sonha, elas só podem brilhar no céu. Não tentes deter o vento, ele precisa correr por toda a parte, ele tem pressa de chegar sabe-se lá onde. As lágrimas? Não as seques, elas precisam correr na minha, na tua, em todas as faces. O sorriso! Esse deves segurar, não o deixes ir embora, agarra-o! Quem amas? Guarda dentro de um porta jóias, tranca, perde a chave! Quem amas é a maior jóia que possuis, a mais valiosa. Não importa se a estação do ano muda, se o século vira, conserva a vontade de viver, não se chega a parte alguma sem ela. Abre todas as janelas que encontrares e as portas também. Persegue o sonho, mas não o deixes viver sozinho. Alimenta a tua alma com amor, cura as tuas feridas com carinho. Descobre-te todos os dias, deixa-te levar pelas tuas vontades, mas não enlouqueças por elas. Procura! Procura sempre o fim de uma história, seja ela qual for. Dá um sorriso àqueles que esqueceram como se faz isso. Olha para o lado, há alguém que precisa de ti. Abastece o teu coração de fé, não a percas nunca. Mergulha de cabeça nos teus desejos e satisfá-los. Agoniza de dor por um amigo, só sairás dessa agonia se conseguires tirá-lo também. Procura os teus caminhos, mas não magoes ninguém nessa procura. Arrepende-te, volta atrás, pede perdão! Não te acostumes com o que não te faz feliz, revolta-te quando julgares necessário. Enche o teu coração de esperança, mas não deixes que ele se afogue nela. Se achares que precisas de voltar atrás, volta! Se perceberes que precisas seguir, segue! Se estiver tudo errado, começa novamente. Se estiver tudo certo, continua. Se sentires saudades, mata-as. Se perderes um amor, não te percas! Se o achares, segura-o! Circunda-te de rosas, ama, bebe e cala. "O mais é nada". [Fernando Pessoa]

A Vida que nos Cura é a mesma que nos Machuca.

Viver é a arte de saber dançar na chuva ou chorar ao sol. Parece loucura? Não é. Eu aprendi bem. Na vida, não existem apenas dias bons ou ruins. Quando estiver chovendo então, saiba deixar a chuva bater. Aprenda a sorrir e dançar entre os duros pingos. Sem falsas protecções. O mesmo vale para os dias de sol. Mesmo com tanta luz, é sempre possível sentir um vazio que nos força a chorar. Faça-o com carinho também. Sem o medo de julgamentos. Você pode achar o meu raciocínio um tanto improvável, mas eu continuo aqui. Apesar dos pesares. Vocês também. Por isso, eu sempre arrisco viver de peito tão aberto e desarmado. Nos dias de chuva ou nos de sol, eu simplesmente não suportaria o peso de falsas armaduras. Eu prefiro a liberdade. No pior dos casos, dói. Até mesmo fere a alma. Mas não se preocupe. A vida que nos machuca é a mesma que nos cura. Matheus Jacob

Às vezes é preciso parar de pensar e agir.

" É preciso passar à frente, porque aquilo que nos espera pode não esperar por nós". É.

" A Felicidade nao é o Destino, é o Durante ".

Eu, no as 9.

Confissões.

Enquanto a água se pode guardar em garrafas, as histórias não podem ser engarrafadas sem que se estraguem rapidamente.

"Têm de andar ao ar livre como os animais selvagens. Temos de as soltar para que possam correr todas nuas."

A Gratidão é Cultivar pés de Reconhecimento nas Terras do Coração.

E é com o coração Germinado que Agradeço.

O Leite só ferve quando você sai de Perto.

"Sobre as expectativas que criamos, esperando que as coisas aconteçam no nosso tempo. A vida, como o leite, não está nem aí pra sua pressa, pro seu momento, pra sua decisão. Por isso você tem que aprender a confiar. A relaxar. A tolerar as demoras. A i.g.n.o.r.a.r… Em meados dos anos 80, lá em Minas, o costume era comprar leite na porta de casa, trazido pela carroça do leiteiro, que vinha gritando “Ó o lêeeeeite!!!”. Minha mãe corria porta afora e o leite _ fresquinho, gorduroso e integral_ era despejado na leiteira para nosso consumo. Porém, era um leite impuro, não pasteurizado, e necessitava ser fervido antes de consumir. No início, minha mãe tinha um ritual no mínimo interessante para esse evento: Colocava o leite na fervura e saía de perto. Literalmente esquecia. Simplesmente I.g.n.o.r.a.v.a. É claro que o leite fervia, subia canecão acima e despencava fogão abaixo. Eu era criança, e quando via a conclusão do projeto, gritava: “Mãe!!! O leite ferveu!!! Tá secaaaannndo…” e ela vinha correndo, apavorada, soltando frases do tipo “Seja tudo pelo amor de Deus…” e desandava a limpar o fogão, o canecão, e ver o que sobrou do leite, pra tudo se repetir no dia seguinte, tradicionalmente. Até hoje não entendo o porquê desta técnica. Parecia combinado, tamanha precisão com que ocorria. Mais tarde, ela mudou de estratégia. Eu já era maiorzinha e podia ficar perto do fogo. Assim, ficava ao lado do fogão, de olho no leite esquentando pra desligar assim que a espuma subisse, impedindo que transbordasse. Foi assim que aprendi uma grande lição: O leite só ferve quando você sai de perto. Não adianta ficar sentada ao lado do fogão, fingir que não está ligando; até pegar um livro pra se distrair. É batata: ele não ferve. Parece existir um radar sinalizador capaz de dotar o leite de perspicácia e estratégia. Porque também não basta se afastar fingindo que não está nem aí. O leite percebe que é só uma estratégia. E só vai ferver ( e transbordar) se você esquecer DE FACTO. A vida gosta de surpresas e obedece à “lei do leite que transborda”: Aquilo que você espera acontecer não vai acontecer enquanto você continuar esperando. Antigamente o sofrimento era ficar em casa aguardando o telefone tocar. Não tocava. Então, pra disfarçar, a gente saía, fingia que não estava nem aí (no fundo estava), até deixava alguém de plantão. Também não tocava. Porém, quando realmente nos desligávamos, a coisa fluía, o leite fervia, a vida caminhava. Hoje, ninguém fica em casa por um telefonema, mas piorou. Tem email, msn, facebook, whatsApp, e por aí vai. O celular sempre à mão, a neurose andando com você pra todo canto. E o leite não ferve… Acontece também de você se esmerar na aparência com esperança de esbarrar no grande amor, na fulana que te desprezou, no canalha que te quer como amiga. Então ajeita o cabelo, dá um jeito pra maquiagem parecer linda e casual, capricha no perfume… e com isso faz as chances de encontrá-lo(a) na esquina despencarem. Esqueça baby. O grande amor, a fulaninha ou o canalha estão predestinados a cruzarem seu caminho nos dias de cabelo ruim, roupa esquisita e vegetal no cantinho do sorriso. Do mesmo modo, se quiser engravidar, pare de desejar. Não contabilize seu período fértil e desista de armar estratégias pro destino. Continue praticando esportes radicais, indo à balada, correndo maratonas. Na hora que ignorar de verdade, dará positivo. A vida, como o leite, não está nem aí para a sua pressa, pro seu momento, pra sua decisão. Por isso você tem que aprender a confiar. A relaxar. A tolerar as demoras. A não criar expectativas. A fazer como minha mãe: I.g.n.o.r.a.r… E lembre-se: Tem gente que prefere ser lagarta a borboleta. Sem paciência com os ciclos, destrói seu casulo antes do tempo e não aprende a voar…" Fabíola Simões

Fala-se tanto e tão mal do amor de hoje que venho aqui em sua defesa.

"Gostaria pois que me imaginassem dentro de um daqueles fatos de ferro das histórias do Quixote, de espada em punho, a trote seguro no dorso meu robusto cavalo. E o que quero dizer sobre o amor actual ao contrário desses treinadores de bancada, desses dr. Phils de trazer por casa, é que nunca o amor foi tão bom, tão puro, tão verdadeiro, tão forte, tão incondicional quanto o de agora. Pasmarão alguns, vociferão outros, mas é de espada erguida – e nada de conotações sexuais por favor – que vos digo que o amor que agora se pratica é muito melhor do que aquele que existia há não mais de 30 anos. Eu sei que há pessoas a cair das cadeiras em que me leem mas deixem-me justificar-me. Dantes, muitas das vezes, as pessoas amavam-se porque não tinham mais ninguém. Olha-se com grande admiração para o romance tórrido da sheena e do tarzan e eu pergunto-vos: mas com quem é que acham que a sheena se ia meter na selva, quando o único homem disponível era o tarzan? Quem por Deus? Com um rato lemuriano? Com um gorgulho girafa? Com a lagartixa dentuça? É fácil adivinhar com quem. E foi porque não havia outro. Se virem bem, o tarzan com aqueles modos, nem uma costureirinha da cartuxa conseguiria conquistar, quanto mais a sensual sheena. E dantes, também assim era. Isto é, eu não sei se me vou conseguir explicar, mas vou tentar. Dantes, parecia que havia poucos homens e poucas mulheres. As pessoas amavam-se uma vez na vida e pronto. Parece perfeito, não é? Mas não, não é. Era quase um sistema ditatorial. As pessoas encontravam aquele amor e mesmo que tudo aquilo acabasse, fingia-se para a vizinhança que não, para a família que estava tudo muito bem, que o amor era lindo, que os filhos são o mais importante. E no entanto, mesmo sem o fazerem no real, dormiam já em camas separadas. Mesmo dormindo juntos, em conchinha se for preciso, era em camas separadas. O amor era em camas separadas mesmo num lençol comum. E este amor – o de agora –o que agora escrevo, o que agora falo, já não vai nessa conversa, não vai não. O amor de agora, não quer saber da família, não quer saber dos vizinhos, não quer saber do mundo nem se o homem foi à lua ou não, o amor de agora, quer saber isso sim, que a pessoa que ama também o ama a ele. Ou a ela. Só isso interessa. Todos os dias, a todos os minutos. O amor de agora quer chegar mais cedo a casa para fazer amor com a sua mulher. Quer que mal ela entre na porta, não lhe seja dado tempo para pousar as coisas. O amor de agora rebola pelo corredor da casa, pela cozinha, pelas escadas do prédio, pelo imaculado tampo da máquina de lavar a roupa. O amor de agora é urgente. Digo, repito-o. Não se pode chegar a casa e ser mais importante ir comer, porque a comida está na mesa. Não, o amor de agora, não dá prioridade à comida na mesa. A comida pode esperar, o amor não. E quando digo que este amor – o amor que existe hoje – é melhor do que existia há 30 anos, digo-o porque nunca foi tão fácil encontrar alguém como nos dias de hoje. Há 30 anos não havia internet, não havia telemóvel, não havia tinder, tudo se processava com a lentidão de um daqueles comboios regionais que transportam mercadorias. Hoje um ser vivo pode apaixonar-se quase todos os dias se quiser. Pode casar-se todas as semanas. Pode divorciar-se e casar-se para o mês que vem. As tentações são tantas, é tão fácil, é tão rápido, é tão provocador e apetecível, é tão bom, que por isso defendo, que o amor actual, quando fecha os olhos a tudo isto, quando não se inquieta com as milhares de coisas que o assediam em todos os minutos, não é porque não tenha mais ninguém que a ama, é porque mais ninguém existe como ela". [Fernando Alvim]

As Amigas da Mama.

"Há quem tenha muitas amigas. Eu tenho poucas. Há quem tenha amigas que vê todas as semanas. Eu tenho amigas que fico sem ver durante meses e, às vezes, anos. Há quem tenha as amigas da escola, as amigas do trabalho, as amigas das corridas, as amigas dos copos. Eu tenho as amigas da vida. Durante anos, achei que as verdadeiras amigas são aquelas que estão presentes nos nossos piores momentos e que ficam tristes com as nossas lágrimas. Hoje, acho sobretudo, que são aquelas cujos olhos brilham com as nossas gargalhadas e que partilham connosco os nossos melhores momentos. É fácil sermos solidários quando sentimos o cheiro a sofrimento e a mágoa. Mais difícil é vermos alguém feliz e partilharmos dessa felicidade, independentemente do estado da nossa vida, sem lugar a invejas ou ciúmes. Com essas amigas, já chorei desalmadamente. Desalmadamente não, com a alma toda, com o corpo dorido, a plenos pulmões, tentando deitar para fora não apenas lágrimas, mas sobretudo angústias e tristezas… Mas são as mesmas também para quem telefono quando a vida sorri e quando a felicidade é tamanha que não cabe no peito. É para elas que mando mensagens tão vazias de conteúdo como cheias de afeto. Não lhes minto, porque sei que, quando me olham nos olhos, me veem a essência. Por isso, são também elas que perdoam as minhas ausências, com ou sem explicações, mais ou menos elaboradas. É a elas que permito conselhos e repreensões. É a elas que permito que me apontem o dedo, porque também sei que, quando é preciso, são as mãos delas que lá estão. É com elas que grito de alegria quando me dizem “vou casar” ou “és das primeiras pessoas a saber que estou grávida”. Mas é também com elas que consigo estar em silêncio, sem que isso incomode ninguém ou, simplesmente, conversar como se não as visse há dois dias, apesar de não as ver há dois anos. Há quem tenha muitas amigas. Eu tenho poucas. No feminino, sim… porque há coisas que só se passam entre mulheres e há coisas que só partilhamos não com os amigos do peito, mas sim com as amigas da mama". (Ana Jordão)

Matilde.

"O poema mais impressionante que me apareceu ontem na frente começava com o verso "Darling, you think it's love, it's just a midnight journey". Pensei que era capaz de escrever isso setenta vezes num muro, durante uma tarde inteira. Depois percebi que é março, já faz sol, não é bom passar-se um dia agarrado a uma parede. Mais vale a vida. A memória mais impressionante que me apareceu ontem, por causa do tal poema que é do Brodsky, dizia-me que o amor quando é a sério começa sempre num gaguejo. O gaguejo é que contradiz a meia-noite. Quando falei com a Inês no rádio ainda era fevereiro, fazia muito frio, a primavera parecia uma piada que ninguém mais se atreveria a contar na rua. Depois a Inês perguntou-me sobre certas cidades e eu fartei-me de gaguejar. A memória de cada homem é uma sala cheia de cordas, uma esticadas outras meio lassas, e entrar dentro dela implica sempre o tropeço. Tropeçamos nas cordas da memória do mesmo jeito que gaguejamos de madrugada, e essa reconstrução é que faz o futuro. Eu acho. A Inês também perguntou sobre as canções, foi tão difícil escolher só quatro canções, perguntou sobre o relógio invisível que todos levamos tatuado na cabeça, talvez eu esteja inventando isto ou talvez não, perguntou sobre a entrada do verão dentro do bolso de uma camisa. Gaguejei o tempo todo. As perguntas da Inês foram todas no alvo certo, por isso é que Falar Com Ela foi tão bom. Dentro de um estúdio de rádio nunca faz frio nenhum. E já agora, o poema do Brodsky acaba assim: "Olha: o que foi deixado para trás é tão escasso quanto o que sobra para a frente. Daí a lâmina do horizonte". [Matilde Campilho, sempre única, irrepetivel... igual a si própria]

Ser Livre Custa Caro.

Ser Livre Custa Coragem e Coração.

Das Caminhadas.

"Porque andei Sempre sobre os Meus Pés e Doeu-me às Vezes Viver". (Mia Couto)

Não tenha medo.

"Só quero dizer que aquilo que cada um de nós tiver de ser na vida, não o será pelas palavras que ouve nem pelos conselhos que recebe. Teremos de receber na própria carne a cicatriz que nos transforma em verdadeiros homens. Depois, é agir..." (José Saramago).

Escolha alguém que não desista de Você.

"Acredito que no vai e vem do balanço da vida, a gente só precisa fechar os olhos no final de um dia cansativo e turbulento qualquer e ter a certeza de que tem consigo, uma pessoa especial, um parceiro para te reorientar. Uma bússola, um abrigo, um sossego para chamar de seu. Alguém que independente do que o resto do mundo grite lá fora, te coloca no colo e te prova nas linhas e entrelinhas de cada recorte do cotidiano que o correr da vida não precisa ser encarado sozinho. Uma metade confiante e permanente que não desiste de você. Por isso escolha alguém que decide caminhar ao seu lado mesmo que o tempo e a distância te levem para outro lugar ou que aquele sorriso sincero e singelo demore a desabrochar. Ainda que a TPM seja sórdida e recorrente cheia daquelas crises repentinas de choro sem motivo aparente, Alguém que simplesmente fica, mesmo que aquela fase difícil na faculdade e nos estudos estejam se postergando mais do que o esperado ou o estresse no trabalho esteja consumindo cada segundo dos tão esperados momentos a sós. É preciso estabilidade, zelo e cuidado, para se conseguir desatar um nó. Escolha alguém que não saia pela porta ao menor sinal de desordem ou incompatibilidade. Que entenda que existem momentos para se bradar e minutos para se calar, e que nem sempre a ordem dos dois será respeitada. Opte pela mulher que se permaneceu imbatível e determinada ao seu lado mesmo quando você estava confuso sobre quais caminhos trilharia na sua caminhada, Alguém que firma presença na dúvidas, nos desconfortos, nos abalos emocionais e que deixa claro que "eu estou aqui para o que der e vier", porque é disso que o amor é feito. Alguém que fica mesmo com um monte de motivos para ir embora. Caminhe ao lado de alguém que resistiu às intrigas do mundo e te segurou nos braços todas as vezes que você caiu, por irresponsabilidade ou imaturidade, e que ainda reergueu seu amor próprio mesmo quando você duvidava que ele ainda existisse. Tem gente que não precisa dizer uma palavra para demonstrar que não desistiu da gente, do nós, do relacionamento como um todo. Esse tipo de pessoa sabe que nem tudo são flores, que vai chover, vai trovejar, que o universo pode desabar do lado de fora da janela , mas ele estará ali impenetrável do seu lado na cama, apanas esperando a calmaria depois da tormenta. Que na grande maioria vem com o aconchego de quem a gente tanto quer bem. Então, o mais importante, não desista de quem nunca desistiu de você. Seja uma doce e singela permanência, em uma sociedade em que desistir é opção mais fácil do que respirar fundo, e esperar o furacão passar para seguir em frente. Pois quando ele passa, o que fica é o amor, a cumplicidade, a intimidade de quem conhece a gente por inteiro, nossas instabilidades e inconstâncias, e não apenas nossa melhor versão mascarada e moldada de blush. Porque parecer perfeito é fácil, difícil é esbarrar em alguém capaz de manter a força do abraço mesmo depois que a primeira chuva enxugar todos os disfarces". (Danielle Daian)