Wednesday, December 24, 2008

Curioso:

Vejo a coerência não como um valor, filho do carácter, mas como um instrumento necessário aos que, na vida, só viajam de mapa em punho - uma bússola?
Aqueles que, como eu, a desprezam profundamente, correm o risco de se desnortear facilmente.
Mesmo assim: nunca lhe obedeci porque, levada à letra, pode ser desumana.


[Rita Ferro]

1 comment:

Anonymous said...

Não concordo nada Rita.
Podemos andar perdidos em mil caminhos, podemos até nem saber que existe uma bússula, mas isso não nos torna incoerentes para nós mesmos. Talvez ao "olhar" dos outros que nos rodeiam. E depois? Qual o problema para nós? A consciência é muito engraçada, mas a auto-importância serve para quê?
Ser coerente é Ser o que Somos aos nossos olhos. E não ser uma cata vento. Qauntos aos outros... bem que criem os conceitos deles...
Vítor