Thursday, November 27, 2008
Monday, November 24, 2008
A esperança, a verdadeira e genuína, não vem de fora.
Não é trazida pelos acontecimentos exteriores a nós, que estão sempre prontos a apresentar.se como obstáculos à nossa fé. Que estão sempre prontos a, sarcasticamente, por.nos à prova.
A esperança, a que resiste e subsiste, a que nos faz viver e sobreviver, essa, vem de dentro.
A esperança, a que resiste e subsiste, a que nos faz viver e sobreviver, essa, vem de dentro.
Hipóteses:
ou nos confortamos com a falta de algumas coisas na nossa vida, ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras.
Sunday, November 23, 2008
Como esquecer?
Como é que se esquece alguém que se ama? Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Os amores têm de acabar, as pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar. Sim, mas como se faz? Como se esquece?
Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembra-lo. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso.
É preciso aceitar a separação e a tristeza, a falta de justiça, a falta de solução.
O esquecimento não tem arte. É preciso deixar correr o coração de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
O mais difícil é aceitar. Há lembranças e amores que necessitam do afastamento para poderem continuar. Às vezes, a presença do objecto amado provoca a interrupção do amor. É a complicação, o curto-circuito, o entaralamento, a contradição que está ali presente, ali, na cara do coração, impedido-o de continuar.
As pessoas nunca deveriam deixar de se amar, nem separar-se, nem esquecer-se, mas separam-se e esquecem-se. Custa, Mas é preciso aceitar. É preciso sofrer, dar urros, murros na mesa, não perceber. E aceitar.
Uma saudade cuida-se. Nos casos mais tristes separa-se da pessoa que a causou. Continuar com ela, ou apenas vê-la pode desfazer e destruir a beleza do sentimento. As pessoas que se amam mas não se dão só conseguem amar-se bem quando não se dão. Mas como esquecer? Como deixar acabar aquela dor? É preciso ter paciência. É preciso sofrer. É preciso aguentar.
Há grandeza no sofrimento. Sofrer é respeitar o tamanho que teve um amor.
Para esquecer uma pessoa não ha vias rápidas, não ha suplentes, não há calmantes, ilhas e viagens, livros de poesia, copos ou amigos. Só há lembrança, dor e lentidão, com intervalos no meio para retomar o fôlego.
Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos, de nos pormos a milhas, de lhe compormos redondilhas, mas tudo isto não tem mal, nem faz bem nenhum. Conta tudo como lembrança, saudade contrariada, enraivecida, embaraçada por ter sido apanhada na via pública.
O que é preciso é igualar a intensidade do amor a quem se ama e a quem se perdeu. Para esquecer, é preciso dar algo em troca. Os grandes esquecimentos saem sempre caros. É preciso dar tempo, dar dor, dar com a cabeça na parede, dar sangue, dar um pedacinho de carne (eu quero do lombo, mesmo por cima da tua anca de menina, se faz favor.)
E mesmo assim, mesmo magoando, mesmo sofrendo, mesmo conseguindo guardar na alma o que os braços já não conseguem agarrar, mesmo esperando, mesmo aguentando com muita paciência e muita má vontade, mesmo assim é possível que não se consiga esquecer nem um bocadinho.
Quando mais fácil amar e lembrar alguém, mais fácil deixar de amá-lo e esquecê-lo. Raio de sorte, miséria suprema do amor. Pode esquecer-se quem nos vem à lembrança, aqueles de quem nos lembramos de vez em quando, com dor ou alegria, tanto faz, com tempo e com paciência, aqueles que amámos com paciência, aqueles que amámos sinceramente, que nos deixaram, vazios de mãos e cheios de saudades, esses doem-se e depois esquecem-se mais ou menos bem.
E quando álguem está sempre presente? Quando é tarde? Quando já não se aguenta mais. Quando já é tarde para voltar atrás, percebe-se que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar. Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar? Aí, está o sofrimento maior de todos.
Aí está a maior das felicidades!"
Miguel Esteves Cardoso
Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Não se pode esquecer alguém antes de terminar de lembra-lo. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso.
É preciso aceitar a separação e a tristeza, a falta de justiça, a falta de solução.
O esquecimento não tem arte. É preciso deixar correr o coração de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
O mais difícil é aceitar. Há lembranças e amores que necessitam do afastamento para poderem continuar. Às vezes, a presença do objecto amado provoca a interrupção do amor. É a complicação, o curto-circuito, o entaralamento, a contradição que está ali presente, ali, na cara do coração, impedido-o de continuar.
As pessoas nunca deveriam deixar de se amar, nem separar-se, nem esquecer-se, mas separam-se e esquecem-se. Custa, Mas é preciso aceitar. É preciso sofrer, dar urros, murros na mesa, não perceber. E aceitar.
Uma saudade cuida-se. Nos casos mais tristes separa-se da pessoa que a causou. Continuar com ela, ou apenas vê-la pode desfazer e destruir a beleza do sentimento. As pessoas que se amam mas não se dão só conseguem amar-se bem quando não se dão. Mas como esquecer? Como deixar acabar aquela dor? É preciso ter paciência. É preciso sofrer. É preciso aguentar.
Há grandeza no sofrimento. Sofrer é respeitar o tamanho que teve um amor.
Para esquecer uma pessoa não ha vias rápidas, não ha suplentes, não há calmantes, ilhas e viagens, livros de poesia, copos ou amigos. Só há lembrança, dor e lentidão, com intervalos no meio para retomar o fôlego.
Podemos arranjar as maneiras que quisermos de odiar quem amámos, de nos vingarmos, de nos pormos a milhas, de lhe compormos redondilhas, mas tudo isto não tem mal, nem faz bem nenhum. Conta tudo como lembrança, saudade contrariada, enraivecida, embaraçada por ter sido apanhada na via pública.
O que é preciso é igualar a intensidade do amor a quem se ama e a quem se perdeu. Para esquecer, é preciso dar algo em troca. Os grandes esquecimentos saem sempre caros. É preciso dar tempo, dar dor, dar com a cabeça na parede, dar sangue, dar um pedacinho de carne (eu quero do lombo, mesmo por cima da tua anca de menina, se faz favor.)
E mesmo assim, mesmo magoando, mesmo sofrendo, mesmo conseguindo guardar na alma o que os braços já não conseguem agarrar, mesmo esperando, mesmo aguentando com muita paciência e muita má vontade, mesmo assim é possível que não se consiga esquecer nem um bocadinho.
Quando mais fácil amar e lembrar alguém, mais fácil deixar de amá-lo e esquecê-lo. Raio de sorte, miséria suprema do amor. Pode esquecer-se quem nos vem à lembrança, aqueles de quem nos lembramos de vez em quando, com dor ou alegria, tanto faz, com tempo e com paciência, aqueles que amámos com paciência, aqueles que amámos sinceramente, que nos deixaram, vazios de mãos e cheios de saudades, esses doem-se e depois esquecem-se mais ou menos bem.
E quando álguem está sempre presente? Quando é tarde? Quando já não se aguenta mais. Quando já é tarde para voltar atrás, percebe-se que há esquecimentos tão caros que nunca se podem pagar. Como é que se pode esquecer o que só se consegue lembrar? Aí, está o sofrimento maior de todos.
Aí está a maior das felicidades!"
Miguel Esteves Cardoso
Saudade.
Saudade é um pouco como fome. Só passa quando se come a presença. Mas às vezes a saudade é tão profunda que a presença é pouco: quer-se absorver a outra pessoa toda. Essa vontade de um ser o outro para uma unificação inteira é um dos sentimentos mais urgentes que se tem na vida.
[Clarice Lispector]
[Clarice Lispector]
A Vida ensinou-me.
A dizer adeus às pessoas que amo,
Sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrar-lhes que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros,
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
A sorrir, quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo;
A ser forte, quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir todos aqueles que só precisam de desabafar;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Ensinou-me a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba;
A abrir as janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Ensinou-me e ensina-me a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, dando-lhe a forma da maneira que eu escolher.
[Charles Chaplin]
Sem tirá-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,
Para mostrar-lhes que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,
Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros,
Afinal eu posso ser sempre melhor.
A lutar contra as injustiças;
A sorrir, quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo;
A ser forte, quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;
Ouvir todos aqueles que só precisam de desabafar;
Perdoar incondicionalmente,
Pois já precisei desse perdão;
Amar incondicionalmente,
Pois também preciso desse amor;
A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordada;
A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Ensinou-me a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las;
A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba;
A abrir as janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Ensinou-me e ensina-me a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, dando-lhe a forma da maneira que eu escolher.
[Charles Chaplin]
Friday, November 21, 2008
É infinitamente mais belo deixar-se enganar dez vezes.
do que perder uma vez a fé na humanidade.
[Heinz Zschokke]
[Heinz Zschokke]
Até hoje...
...a nossa história terá sido, talvez, daquelas em que as crianças adormecem perto do fim, e quem a conta sorri, fecha o livro de mansinho, apaga as luzes e sai com o desfecho guardado no peito, pé ante pé.
[Eu que sempre adormeci antes do fim das histórias que me contaram em miúda e talvez por isso consiga sempre sonhar com o final feliz.]
[Eu que sempre adormeci antes do fim das histórias que me contaram em miúda e talvez por isso consiga sempre sonhar com o final feliz.]
Thursday, November 20, 2008
Apontamento.
Sou incapaz de tratar como opção quem me trata como prioridade, não sou pessoa de metades e muito menos mulher p'ra as horas vagas.
"Ao espelho.
onde vês o reflexo entre o homem que és e aquele que gostarias de ser, respiras fundo e desejas que essa mulher chegue um dia, não demasiado cedo para te assustar, nem demasiado tarde, porque entretanto, pode aparecer outra e tu vais deixar-te ir, convencido de que é essa, e não eu, a mulher da tua vida.
O que tu não sabes, é que do outro lado do espelho, eu te vigio, como se fosse o teu avesso, como se fosse o teu presente, como se pudesse ser o teu futuro.
Mas é ainda demasiado cedo, é ainda tempo de guardar no silêncio dos dias a vontade de te querer.
È ainda de manhã, tu estás atrasado para o trabalho e eu estou adiantada na tua vida.
Por isso respiro fundo do outro lado da tua imagem e espero – sentada no baloiço, lá mesmo em cima, para que não me vejas – que um dia dês o salto para o outro lado da tua vida.
E sejas quem sempre sonhaste, para que te vejas ao espelho como eu já te vejo.
Como tu és."
O que tu não sabes, é que do outro lado do espelho, eu te vigio, como se fosse o teu avesso, como se fosse o teu presente, como se pudesse ser o teu futuro.
Mas é ainda demasiado cedo, é ainda tempo de guardar no silêncio dos dias a vontade de te querer.
È ainda de manhã, tu estás atrasado para o trabalho e eu estou adiantada na tua vida.
Por isso respiro fundo do outro lado da tua imagem e espero – sentada no baloiço, lá mesmo em cima, para que não me vejas – que um dia dês o salto para o outro lado da tua vida.
E sejas quem sempre sonhaste, para que te vejas ao espelho como eu já te vejo.
Como tu és."
As coisas importantes ficam sempre.
O que se vai embora são as coisas que julgávamos importantes, mas são inúteis, como o falso poder de controlar a energia do amor.
[Paulo Coelho]
[Paulo Coelho]
Wednesday, November 19, 2008
Esquecemos metade do que aprendemos na escola.
Mas no que toca a sofrimento e a quem no-lo infringiu, todos temos memória de elefante.
This is how it works:
You're young until you're not, You love until you don't, You try until you can't...! *
When doves cry.
How can you just leave me standing?
Alone in a world that's so cold?
...
Touch if you will my stomach,
Feel how it trembles inside...
You've got the butterflies all tied up,
Don't make me chase you,
Even doves have pride...!
[Prince]
Alone in a world that's so cold?
...
Touch if you will my stomach,
Feel how it trembles inside...
You've got the butterflies all tied up,
Don't make me chase you,
Even doves have pride...!
[Prince]
Qualquer coisa.
pergunta-me qualquer coisa. Uma tolice. Um mistério indecifrável. Simplesmente para que eu saiba que queres ainda saber. Para que mesmo sem te responder saibas o que te quero dizer".
Tuesday, November 18, 2008
- Tenho medo de não ter coragem de lhe dizer...que gosto dela!..
(Como quando os medos são mais pequeninos quando não se imaginam, pensei para mim...)
- Se eu fosse a ti..ainda assim...dizia-lhe!
- Porquê?
- Porque dói menos ficares desiludido ou triste do que ficares a imaginar a vida toda que ela gostava de ti sem nunca saberes a resposta!
No entanto nós também aprendemos com aquilo que não fomos capazes de fazer. Mas aprender a olhar para trás faz doer o pescoço.
Um dia iremos perceber que gostar de alguém em segredo é (simplesmente) Idealizar ; desejar que uma ideia venha até nós sem fazermos nada para ir ao seu encontro.
Um dia iremos perceber que idealizar é dizer adeus sem dar por isso.
[Eduardo Sá]
(Como quando os medos são mais pequeninos quando não se imaginam, pensei para mim...)
- Se eu fosse a ti..ainda assim...dizia-lhe!
- Porquê?
- Porque dói menos ficares desiludido ou triste do que ficares a imaginar a vida toda que ela gostava de ti sem nunca saberes a resposta!
No entanto nós também aprendemos com aquilo que não fomos capazes de fazer. Mas aprender a olhar para trás faz doer o pescoço.
Um dia iremos perceber que gostar de alguém em segredo é (simplesmente) Idealizar ; desejar que uma ideia venha até nós sem fazermos nada para ir ao seu encontro.
Um dia iremos perceber que idealizar é dizer adeus sem dar por isso.
[Eduardo Sá]
"Estou à tua espera num sítio onde as palavras já não magoam...
não ferem, não sobram nem faltam. Esse sítio existe.
Crescer.
é olharmos por nós.
Deixarmos de estar à espera de encontrar,em todas as pessoas a quem dizemos "bom dia!", quem olhe por nós.
Afinal, Crescemos sempre que, no lugar de quem olha por nós,surge quem olhe connosco.
E,em vez de correr para nós, corra connosco,
E não vivendo por nós, nasça connosco....
É isso que separa imaginar que se voa de aprender a voar."
Deixarmos de estar à espera de encontrar,em todas as pessoas a quem dizemos "bom dia!", quem olhe por nós.
Afinal, Crescemos sempre que, no lugar de quem olha por nós,surge quem olhe connosco.
E,em vez de correr para nós, corra connosco,
E não vivendo por nós, nasça connosco....
É isso que separa imaginar que se voa de aprender a voar."
Tenho saudades de muita coisa...
...mas, principalmente, sinto falta de ser feliz sem ter de pedir desculpa.
Most of the new-borns cry in their first hours.
but my mum keeps saying I was already laughing when I came to this world...
[To laugh is to live. The more you laugh, the more you live.]
[To laugh is to live. The more you laugh, the more you live.]
Monday, November 17, 2008
'O homem está condenado à incerteza e ao acaso.
Mas o sentimento de esperança pode levar-nos da probabilidade à possibilidade.'*
Life is for breaking.
Pack nothing. Leave without a note. Follow your internal compass. Wear what you slept in, sleep in what you are wearing. Use SPF. Listen to the ocean, but don´t take its advice word for word. Insist on karaoke. Display skin. Attract a following. Steal a heart. Loose track of time. Live your life.
Sunday, November 16, 2008
Thursday, November 13, 2008
Para ti:
Quando à tua frente se abrirem muitas estradas e não souberes a que hás-de escolher, não te metas por uma ao acaso, senta-te e espera. Respira com a mesma profundidade confiante com que respiraste no dia em que vieste ao mundo, e sem deixares que nada te distraia, espera e volta a esperar. Fica quieta, em silêncio, e ouve o teu coração. Quando ele te falar, levanta-te, e vai para onde ele te levar.
[Podias ter dançado para sempre no meu peito. O meu para sempre: enquanto o que sentisse por ti fosse verdade.]
[Podias ter dançado para sempre no meu peito. O meu para sempre: enquanto o que sentisse por ti fosse verdade.]
I don't know.
It's like, there's this person that you want to be for other people. To make them proud of you. And then there's you. And sometimes it's hard to tell where one ends and the other begins.
[in Dawson's Creek]
[in Dawson's Creek]
Que se lixem aqueles que precisam de fechar os olhos às emoções menos lineares.
aos dias menos bonitos, à imperfeição.
Tento não julgar um fraco.
Raramente conseguimos fazer o que queremos, mas apenas aquilo para que estamos preparados...!
[Margarida Rebelo Pinto]
[Margarida Rebelo Pinto]
Tempo.
Aprendemos que os segundos afinal não vêm juntos, mas bem separados, e que quem estava ao nosso lado num segundo pode estar a caminho do outro lado do mundo no seguinte.
Não é digno de saborear o mel.
aquele que se afasta da colmeia com medo das picadas das abelhas!
[shakespeare]
[shakespeare]
E o que não nos mata torna.nos mais fortes.
Há quem diga que existem dias para se esquecer, mas eu prefiro dizer que existem acontecimentos para nos fortalecer.
[P.S. A fazer as malas para o Porto e a tentar incluir nelas as risadas que não tenho dado em abundância...]
[P.S. A fazer as malas para o Porto e a tentar incluir nelas as risadas que não tenho dado em abundância...]
Se eu pudesse voltar atrás...
mudar um verso, mudar uma frase, pra ter sucesso e não fracasso.... Mas o meu progresso também vive dos erros que eu faço..!
Wednesday, November 12, 2008
Não.
'Não é o caso das pessoas que têm tudo serem as frias. Não é o caso das pessoas bonitas terem o direito de brincar com as emoções das outras. Nem é o caso das pessoas que não sentem poderem menosprezar as outras. Muito menos é o caso de quando se é tudo que se pode ter tudo. É o caso de quem nunca ouviu um não. É o caso de quem nunca sofreu, de quem nunca caiu e se levantou sozinho, de quem teve sempre quem lhe abrisse o caminho. É o caso de quem nunca teve uma porta fechada na cara, é o caso de quem nunca deu com os cornos no chão, de quem nunca ficou sem luz. É o caso de quem nunca esteve terrivelmente triste. É o caso de quem, ainda, nunca viveu. Mas vai viver. Com todas as forças e com toda a energia que possuir. Com todas as suas células e com todo o ATP que compõe o complexo corpo humano. Vai viver e assimilar, vai cair, e partir-se, e esfolar-se todo, vai levantar-se sozinho e aí vai, finalmente, mudar. Vai aprender o quanto dói. Vai dar valor às coisas mais pequenas, vai compreender o quanto custa, vai concluir que é tudo uma questão de perspectiva. Vai amadurecer. Só é pena que seja tão tarde. Sim, e continuo a dizer que não. Nem todas as pessoas que têm tudo são frias. Nem todas as pessoas bonitas brincam com as emoções das outras. Claro que ninguém nasce aprendido, mas uns aprendem mais depressa que os outros. Aprendem desde sempre que magoar dói. Dói, não dói? E agora dói-me. Magoa, viola, queima e tortura. Mas quando deixar de me doer, a ti vai estar doer, e muito mais do que a mim. Sim, muito mais. Porque eu, nessa altura, já aprendi.'
I still believe in paradise.
'Cause it's not where you go. It's how you feel for a moment in your life when you're a part of something, and if you find that moment... it lasts forever...
It's so easy to laugh it's so easy to hate.
it takes strength to be gentle and kind,
over and over and over.
over and over and over.
Tuesday, November 11, 2008
O coração:
é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade...
4.
Queria ter feito do que fomos um filme. Queria poder ter filmado antes de tudo ter acontecido. Queria poder cortar as partes em que não éramos o que queriamos ser, e filmar até ao que poderiamos ser hoje...!
Recordar.
Sou do tempo em que valia a pena acordar cedo para ver desenhos animados. Sou do tempo em que todas sabiamos de cor a música de pelo menos quatro canções da Disney. Sou do tempo em que se fazia aquelas coisinhas de papel para ver com quem é que me ia casar. Sou do tempo em que cantava as musicas das Spice Girls mas não sabia bem o que é que estava a dizer. Sou do tempo em que já sabia que a Power Ranger cor-de-rosa e o verde iam acabar juntos. Sou do tempo do Dragon Ball. Sou do tempo dos Tamagochis. Sou do tempo em que a Anabela cantava "Quando cai a noite na cidadeee...". Sou do tempo em que se brincava às Polly Poquet. Sou do tempo da Macarena. Sou do tempo em que se gritava "Olhós namorados, primos e casados!". Sou do tempo do "Tururururu, Inspector Gadget, Tururururuuu!". Sou do tempo em que 500 escudos dava para muita coisa. Sou do tempo do "Bem-vindos ao Mundo encantado dos brinquedos, onde há reis, princesas, dragões!" Sou do tempo das decisões importantes baseadas num sério "Pim-pu-ne-ta". Sou do tempo da franja e cabelinho à tigela, com muito orgulho. Sou do tempo dos Push-Pop. Sou do tempo do quarto escuro sem segundas intenções. Sou do tempo dos "quantos queres?". Sou do tempo em que se respondia aos insultos com um "Quem diz é quem é!".
Friday, November 7, 2008
Thursday, November 6, 2008
To live is to choose.
But to choose well, you must know who you are and what you stand for, where you want to go and why you want to get there.
[Kofi Annan]
[Kofi Annan]
Monday, November 3, 2008
Na bússola do amor todos temos o nosso norte.
Deve ser por isso que é tão difícil encontrar alguém com as mesmas coordenadas que nós...
Sunday, November 2, 2008
Quando morrer.
voltarei para buscar os instantes que nao vivi junto ao mar.
[Sophia de Mello Breyner Andersen]
[Sophia de Mello Breyner Andersen]
Vive.
"Nada levarás quando partires , quando se aproximar o dia final. Vive feliz agora, enquanto podes talvez amanhã já não tenhas tempo para te sentires despertar (...)
Abre os teus braços fortes à vida e não deixes nada à deriva, do céu nada te cairá, trata de ser feliz com o que tens, vive a vida, intensamente, lutando conseguirás!
E quando chegar por fim a tua despedida, certamente que feliz sorrirás, por teres conseguido o que amavas, por encontrares o que procuravas e porque viveste ate ao fim. "
Abre os teus braços fortes à vida e não deixes nada à deriva, do céu nada te cairá, trata de ser feliz com o que tens, vive a vida, intensamente, lutando conseguirás!
E quando chegar por fim a tua despedida, certamente que feliz sorrirás, por teres conseguido o que amavas, por encontrares o que procuravas e porque viveste ate ao fim. "
Vamos pela vida intercalando épocas de entusiasmo com épocas de desilusão.
De vez em quando andamos inchados como velas e caminhamos velozes pelo mar do mundo; noutras ocasiões - mais frequentes do que as outras - estamos murchos como folhas que o tempo engelhou. Temos períodos dourados, em que caminhamos sobre nuvens e tudo nos parece maravilhoso, e outros - tão cinzentos! - em que talvez nos apetecesse adormecer e ficar assim durante o tempo necessário para que tudo voltasse a ser belo.
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.
A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.
A vida é que é, e não pode ser mais do que isso.
Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo...
A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro - o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar...
Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.
Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.
Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.
Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas... terminam.
Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura...
De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado.
[Descoberto algures...]
Acontece-nos a todos e constitui, sem dúvida, um sinal de imaturidade. Somos ainda crianças em muitos aspectos.
A verdade é que não temos razões para nos deixarmos levar demasiado por entusiasmos, pois já devíamos ter aprendido que não podem ser duradouros.
A vida é que é, e não pode ser mais do que isso.
Desejamos muito uma coisa, pensamos que se a alcançarmos obtemos uma espécie de céu, batemo-nos por ela com todas as forças. Mas quando, finalmente, obtemos o que tanto desejávamos, passamos por duas fases desconcertantes. A primeira é um medo terrível de perder o que conquistámos: porque conhecemos o que aconteceu anteriormente a outras pessoas em situações semelhantes à nossa; porque existe a morte, a doença, o roubo...
A segunda fase chega com o tempo e não costuma demorar muito: sucede que aquilo que obtivemos perde - lentamente ou de um dia para o outro - o encanto. Gastou-se o dourado, esboroou-se o algodão das nuvens. Aquilo já não nos proporciona um paraíso.
E é nesse momento que chega a desilusão, com todo o seu cortejo de possíveis consequências desagradáveis: podem passar-nos pela cabeça coisas como mudarmos de profissão, mudarmos de clube, trocarmos de automóvel ou de casa, divorciarmo-nos... E, então, surge o desejo de partir atrás de outro entusiasmo: queremos voltar a amar...
Nunca mais conseguimos aprender o que é o amor.
Se nos desiludimos, a culpa não está nas coisas nem está nas outras pessoas. Se nos desiludimos, a culpa é nossa: porque nos deixámos iludir; porque nos deixámos levar por uma ilusão. Uma ilusão - há quem ganhe a vida a fazer ilusionismo - consiste em vestir com uma roupagem excessiva e falsa a realidade, de modo a distorcê-la ou a fazê-la parecer mais do que aquilo que é.
Quando nos desiludimos não estamos a ser justos nem com as pessoas nem com as coisas.
Nenhuma pessoa, nenhuma das coisas com que lidamos pode satisfazer plenamente o nosso desejo de bem, de felicidade, de beleza. Em primeiro lugar porque não são perfeitas (só a ilusão pode, temporariamente, fazer-nos ver nelas a perfeição). Depois, porque não são incorruptíveis nem eternas: apodrecem, gastam-se, engelham-se, engordam, quebram-se, ganham rugas... terminam.
Aquilo que procuramos - faz parte da nossa estrutura, não o podemos evitar - é perfeito e não tem fim. E não nos contentamos com menos de que isso. É por essa razão que nos desiludimos e que de novo nos iludimos: andamos à procura...
De resto, se todos ambicionamos um bem perfeito e eterno, ele deve existir. Só pode acontecer que exista. Mas deve ser preciso procurar num lugar mais adequado.
[Descoberto algures...]
Afinal quanto vale um toque?
Uma pele que só apetece cheirar, uns braços fortes na nossa cintura e umas mãos decididas? Tudo, meus amigos.Uma mulher quer que a puxem pela cintura, querem que a façam sentir desejada e ao mesmo tempo segura. Querem um homem, não querem um menino".
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