Monday, November 5, 2007

Verdade, verdadinha [II].

'A determinada altura da minha vida o meu maior luxo passou a ser a minha consciência. o deitar a cabeça na almofada e adormecer sem fantasmas a corroerem-me o espírito e a roubarem-me o sono. passou a sê-lo quando percebi os esqueletos que uns e outros guardam no armário e que nunca mais os conseguem libertar, mesmo sendo pesos mortos com os quais podem não viver.

a culpa e o erro que pesam a consciência parecem-me castigos suficientes para as almas errantes e pecadores num nível bem mais terrenos que religioso. parece-me tudo'
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[Por Soinico, in www.confinsdonada.blogspot.com]

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