Friday, August 14, 2015
A verdade nunca é descoberta estudando-se sobre ela.
"A verdade tem que ser encontrada, tem que ser defrontada. A pessoa que estuda sobre o amor é como a pessoa que estuda sobre o Himalaia olhando um mapa das montanhas. O mapa não é a montanha! Se você começar a acreditar no mapa, continuará não conhecendo a montanha. Se ficar muito obsessivo com relação ao mapa, a montanha pode estar bem ali na sua frente e você não será capaz de vê-la. As coisas são assim. A montanha está na sua frente, mas seus olhos estão pregados nos mapas – mapa da montanha, mapas diferentes da mesma montanha, feito por exploradores diferentes. Alguém escalou a montanha pelo lado norte, alguém pelo lado leste. E fizeram mapas diferentes: o Alcorão, a Bíblia, o Gita. – mapas diferentes da mesma verdade. Mas você está carregando mapas demais, está oprimido demais com o peso deles, não consegue dar sequer um passo. Você não consegue ver a montanha que está bem ali a sua frente, seus picos cobertos de neve, que brilha como ouro sob o céu da manhã. Você não tem olhos para vê-la.
O olho preconceituoso é cego, o coração cheio de conclusões está morto. Faça muitas pressuposições e sua inteligência começará a perder a perspicácia, a beleza, a intensidade. Fica obtusa. A inteligência obtusa é o que chamamos de intelecto. Os que vocês chamam de inteligentes não são de fato inteligentes; eles são apenas intelectuais. O intelecto é um cadáver. Você pode enfeitá-lo com grandes pérolas, diamantes, esmeraldas, mas um cadáver ainda é um cadáver. Estar vivo é uma coisa totalmente diferente".
(Osho – Coragem, o Prazer de viver Perigosamente).
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