Sunday, June 29, 2008

Tuesday, June 24, 2008

Quando tudo parece perdido.

É quando já não há nada a perder. E é aí que reside a força.

Da força e da fraqueza.

Nem sempre ser forte significa suportar o que pensamos não conseguir ou fugir significa ser fraco. Às vezes não são as pessoas que determinam a força e a fraqueza dos actos; ou os actos em si mesmos, mas sim os instantes. Pequenos instantes.

E o importante de todas as fraquezas é que nos tornam sempre mais fortes.


[Soinico]

When you think you don't need Love is when you need it most.

Monday, June 23, 2008

Amo como ama o amor.

Não conheço nenhuma outra razão para amar senão amar.

[Fernando Pessoa]

Tolo.

é aquele que afundou seu barco duas vezes e ainda culpa o mar.

Sê paciente.

que o melhor vem sempre no fim.

Eu só quero que brilhes.

eu só quero que fiques feliz sem que retribuas ou justifiques.

A rotina é um pau de muitos bicos.

pode trazer estabilidade ou parar as águas para sempre.

[M.R.P.]

Saturday, June 21, 2008

Quero fazer contigo o que as agulhas de tricô fazem com os novelos de lã.

Sei pouco sobre as mulheres e cada vez sei menos.

Nem sei - ou quando sei já é tarde de mais - se gostam de mim e se isso acontece, não chego a saber o que possa querer dizer. Há muitas maneiras de gostar, é verdade: Quando se gosta de um casaco é ele que o trazemos mais vezes. Com as mulheres é diferente. O que importa, acho eu, não é nem o que elas dizem nem o que elas fazem mas o que elas não dizem e pensam fazer. É preciso adivinhar e eu sou muito mau a adivinhar. Depois, quando as coisas acabam e olhamos para trás, não ficamos mais elucidados. Sabemos contar aos amigos uma história que tem princípio, meio e fim mas que bem podia ter sido outra. Uma pessoa é um mistério, duas, com um abismo pelo meio, uma prodigiosa contradição.


[Pedro Paixão in viver todos os dias cansa]

Verano.


[Summer time and the Livin' is Easy...]

Stories don't mean anything.

if you've got no one to tell them to.

Thursday, June 19, 2008

Tuesday, June 17, 2008

As pessoas especiais.

só se revelam às outras pessoas especiais.

You know you're the best when people you don't know hate you.

Mexer as peças.

Uma conquista amorosa pode ser um jogo de damas ou uma partida de xadrez. No primeiro caso é a rapidez que conta; cada parceiro vai marcando tantos mais pontos quantas peças conseguir capturar. A sorte nem sempre protege os audazes, mas quem joga sabe que precisa de arriscar para avançar, ainda que isso implique perder algumas peças pelo caminho. O importante é chegar ao outro lado do tabuleiro e recuperar umas quantas peças para aumentar o poder de cada jogada.
É assim que jogamos até uma certa idade. Depois vêm as dúvidas, os traumas, os medos. O tabuleiro é o mesmo mas o jogo vai ganhando em densidade e complexidade, o amor deixa de ser fruto de um processo de conquista e de sedução e passa a um nível mais elaborado. Cada peça tem um peso distinto, um valor diferente. Cada rei – e cada rainha – aprendem a escudar-se no seu séquito; as torres vigiam, os cavalos lutam, os bispos conspiram, os peões partem em sacrifício.

Àmedida que amadurecemos, vamos olhando para o amor com mais reservas. Nem sempre conseguimos jogar com mais ponderação, embora vamos ganhando um maior nível de consciência; uma rainha deve saber que não é uma dama igual a tantas outras no tabuleiro. Deve por isso resguardar-se, estudando cada movimento com calma, sangue-frio e algum sentido de estratégia.

Há mulheres exímias em jogadas de mestre, que conhecem o poder do silêncio, a eficácia do mistério, o alcance da incerteza, que desenvolveram a capacidade de deixar o parceiro sempre um bocadinho na dúvida, como se entre os dois existisse uma corda bamba que ele é obrigado a atravessar todos os dias. São mulheres estrategas e cautelosas – por natureza ou por treino – que estudam as qualidades e os defeitos do seu pretendente como um examinador rigoroso e elaboram a lista de prós e de contras que as espera, para depois decidirem se vale ou não a pena deixar a rainha à solta no tabuleiro. Falta-lhes muitas vezes uma grande paixão, alguém por quem já perderam a cabeça, que as fez perder muito tempo e que depois de todas as contas saldadas, as fez pensar que perderam tudo.

QUEM perde tudo não tem outro remédio senão recomeçar o jogo. Tabuleiro arrumado, cada peça no seu sítio; peões para a primeira linha, cavalos, bispos e torres na linha da protecção até que o rei certo se desenhe no horizonte.
A ironia que atravessa todos os destinos gosta de pôr o rei do outro lado do tabuleiro. Ou então o rei apaixona-se pela rainha alheia e sonha em trocar a sua pela do inimigo.
Bispos, cavalos e torres pouco podem fazer para travar vontades soberanas; um rei reina e uma rainha governa. O rei pode avançar e recuar em todas as direcções e a rainha também, ainda com maior amplitude.

O xadrez é um jogo que também fascina aqueles que não o conseguem jogar. Depois de meia dúzia de jogadas, é normal um jogador desavisado ou preguiçoso partir para a luta como se o tabuleiro estivesse repleto de damas. Há quem não tenha paciência para alimentar estratagemas, quem goste de ganhar e saiba perder, mas que não saiba perder tempo.
No entanto, um grande jogador nunca se precipita; sabe que uma coisa é saber jogar e outra é mexer as peças e por isso espera o tempo que for preciso até que a rainha olhe para ele. Até o dia em que ela o escolhe e salta do tabuleiro.


[M.R.P.]

Monday, June 16, 2008

Gosto das minhas leis, daquelas que não vêm nos códigos.

Gosto de sorrir com os olhos, com os lábios e com as mãos.

10 things i hate about You.

I hate the way you talk to me, and the way you cut your hair. I hate the way you drive my car. I hate it when you stare. I hate your big dumb combat boots, and the way you read my mind. I hate you so much it makes me sick; it even makes me rhyme. I hate it, I hate the way you're always right. I hate it when you lie. I hate it when you make me laugh, even worse when you make me cry. I hate it when you're not around, and the fact that you didn't call. But mostly I hate the way I don't hate you. Not even close, not even a little bit, not even at all.

So why don't you give me a Call...

When you are Willing to Fight for what you think is real, for what you think is right...?!

Boas descobertas [III].

Boas descobertas [II].

Sunday, June 15, 2008

Thursday, June 12, 2008

Savoir-faire.

Quando um homem se decide a conquistar uma mulher, não basta comprar-lhe presentes caros e encharcá-la com elogios. A corte amorosa tem algumas semelhanças com a arte da guerra. Já dizia Sun Tzu quatro séculos antes de Cristo, se queres vencer o inimigo, deves conhecê-lo, acrescentando que a habilidade do general consiste em cansá-lo quando este estiver descansado; deixá-lo com fome quando estiver com provisões; movê-lo quando estiver parado.
Conquistar uma mulher dá trabalho, requer organização e disciplina, capacidade de planeamento e motivação das tropas, qual general em congeminação profunda enquanto se prepara para invadir o território inimigo. E tal como nos negócios, o segredo, a dissimulação e a surpresa são a alma do sucesso.

Há mulheres que não resistem ao cheiro do dinheiro, outras que pasmam com o poder, outras ainda que se vivem ofuscadas pelo mediatismo. As primeiras podem ser seduzidas com viagens ao Dubai e uma colecção de Birkin do crocodilo; as sensíveis ao poder impressionam-se com pastas ministeriais e motoristas sombrios, e as deslumbradas pela fama promovem-se ao lado de figuras públicas. E depois há as outras, em escassa minoria, que se estão nas tintas para isso tudo e se derretem com o charme, porque o que mais apreciam num homem não tem a ver com o que ele aparenta ou representa, mas com a forma como as trata. E segredo de bem tratar uma mulher está no savoir-faire.

Um homem com savoir-faire pode ter mais ou menos cabelo, mais ou menos dinheiro, mais ou menos barriga, mas tem um je ne sais quoi que o faz ir sempre mais longe com as mulheres. Os homens que percebem isso e que desde cedo cultivam tal qualidade, conseguem quase sempre as mulheres que querem, ainda que as probabilidades se apresentem pouco favoráveis à partida.
A realidade é evolutiva e o que parece impossível hoje pode ser viável amanhã. Os homens pacientes na conquista conhecem esta verdade. Aliás, os homens pacientes conhecem várias verdades universais sobre as mulheres e investem tempo em conhecer a sua presa; sabem que uma tarde bem passada a conversar vale mais do que a táctica gasta da sedução imediata. E ainda que o ‘factor SPAC’ lhes tolde ligeiramente o discernimento, mantêm-se calmos e não desarmam.

Estar com um homem com savoir-faire é um prazer; a conversar, a rir, a namoriscar, a programar viagens e a rir outra vez, porque um homem que saiba o que está a fazer conhece muito bem o poder do verbo, do romance e do riso, e também sabe como usá-lo com sensatez e descontracção. Os homens que pertencem a esta categoria são sinceros, divertidos e espontâneos, jogando mais com as evidências do que com a dissimulação. Eles são o oposto do género Charme de Meia Tijela que usa o cabelo lambido com gel, gravatas espalhafatosas e entorna todos as manhãs sobre o peito meia garrafa de perfume, que colecciona frases feitas e pensa que todas as mulheres são iguais e que por isso se conquistam da mesma maneira.
O savoir-faire é irmão do charme e filho da inteligência. Não vai em tácticas ofensivas nem em actos terroristas. Não tem a alma vil de um sniper, mas a grandeza de um general. Não ataca pela calada, mostra-se disponível para avançar. E vence quase sempre sem grande esforço, porque as mulheres podem gostar de ver o closet cheio de carteiras de marca, mas do que elas precisam é de ser tratadas como princesas. Com ou sem cavalo branco.


[Margarida Rebelo Pinto]

Wednesday, June 11, 2008

Life is short.

Break the rules, Forgive quickly, Kiss slowly, Love truly, Laugh uncontrollably, And never regret anything that made you smile!

Monday, June 9, 2008

Gostar não chega?!

Thursday, June 5, 2008

Maybe we accept the dream has become a nightmare.

We tell ourselves that reality is better. We convince ourselves it's better that we never dream at all. But, the strongest of us, the most determined of us, holds on to the dream or we find ourselves faced with a fresh dream we never considered. We wake to find ourselves, against all odds, feeling hopeful. And, if we're lucky, we realize in the face of everything, in the face of life the true dream is being able to dream at all.

[in Grey's Anatomy]

Wednesday, June 4, 2008

Acreditar numa coisa

e não a viver é desonesto.

Tuesday, June 3, 2008

Há-que ter a cabeça sempre fria.

o coração sempre quente e a mão larga.

Quando os meus sapatos se cansarem de dançar.

tiro-os e danço descalça.