Monday, August 27, 2007

O chão que pisas sou eu.


Espero.te, porque te sei, porque te tenho e te quero para mim. Em mim. E as minhas certezas são o tanto que me resta das partidas, das contrariedades da vida.

Mas, venha o que vier, há um lugar para ti. Aqui. Ao pé de mim.
Na mesa, no meu leito, num banco do jardim e em todos os lugares onde mesmo que vá sozinha te levo comigo.

Continuo a lutar contra ti. Contra a tua imagem e o teu ser, na minha essência. Essa parte de ti que primeiro estranhei mas que agora se entranhou em mim e parece que veio para ficar. Mesmo quando a expulso, quando a renego porque não me-nos-deram (ainda) o tempo a que temos direito.

Luto contra o desejar, o querer, o sonhar. Luto contra um amor que não me posso permitir a vivenciar (agora). Luto, mas não adianta...

'Em tempo de guerra não se limpam armas', já dizia o outro.

e eu digo: se o nosso amor é um combate, então que ganhe a melhor parte.


[Até lá, tenho de me permitir a viver a minha vida. É justo.]

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